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Arquivos - Formatos

Sumário
Arquivos

Como exibir nomes completos de arquivos

Como organizar arquivos - Diretórios

Conversão OnLine entre formatos

Diferenças entre software livre e proprietário

Digital, não virtual

Formatos

Formatos de uso comum
Formatos causam dependência

Programas e formatos - livres ou proprietários

Sobre o formato INF

Sobre o formato ISO

Sobre o formato ODF

Sobre o formato PDF

Sobre programas





Arquivos


Nos computadores todos os tipos de dados estão codificados e armazenados em unidades chamadas de arquivos.

Assim, quando se usa um equipamento computacional, o tempo todo criamos, visualizamos, utilizamos arquivos. Todos os tipos de bens culturais foram codificados em arquivos digitais: vídeo, texto, imagem, som, planilha, apresentação, programa...

Arquivo é um conjunto de registros agrupados, que contém informações sobre uma certa área de atividade e segue uma regra organizacional.

Com uma definição tão geral, é importante é notar que os arquivos podem

armazenar qualquer tipo de informação: eles podem ser programas, textos, sons, imagens, vídeos, planilhas, páginas Web...

ter tamanhos diferentes.

permanecer disponível aos programas para utilização, mesmo após o programa em execução ter sido finalizado.

Portanto, arquivos de computador podem ser considerados como o equivalente moderno dos documentos em papel que, tradicionalmente, eram armazenados em folhetos, revistas e livros em escritórios e bibliotecas.

Um arquivo pode ser considerado como um objeto, possuindo atributos, valores e um nome que o identifica, (topo)


Digital, não virtual


Com a evolução da Informática, todos os tipos de arquivos, textos, imagens, sons e vídeos foram transformados em sua expressão binária ou digital.

Mas, é importante lembrar que um arquivo é digital, mas não é virtual.

Ou seja, ele existe fisicamente. E tem um certo tamanho. Ocupa espaço em um disco.

Assim, pode-se perder arquivos se, por um acaso ou um descuido, o local onde eles estão (disco rígido, pendrive ... ) for danificado. (topo)



Formatos


Formatos são as definições para o armazenamento de dados digitais em um disco, de modo que tais dados possam ser acessados posteriormente.

Na prática, os formatos dizem como converter os dados para zeros e uns, ou seja, para a linguagem binária do computador.

Assim, um formato define o modo como a informação será guardada, para ser transferida ou acessada no futuro.

Essa noção de extensão do nome de um arquivo foi criada na época do DOS, para diferenciar os vários tipos, quanto ao seu conteúdo (texto, som, imagem, compactados, executáveis ...)

Na prática, o tipo do arquivo pode ser identificado pela última palavrinha do nome do arquivo, após o ponto, que, em geral
consiste em apenas alguns caracteres ( 3 ou 4 ) no final do nome.

Assim, os nomes dos arquivos são divididos em duas partes:


Nome dado para o arquivo

= antes do ponto depois do ponto =

tipo, formato,
extensão ou
terminação


Antes do ponto: quem cria, salva ou renomeia um arquivo lhe dá um nome, que aparece nessa posição.
Essa parte do nome pode ser modificada em qualquer momento. Ou seja, o arquivo pode ser renomeado.

Depois do ponto: define o seu formato. Ou seja, informa ao sistema operacional qual é o programa que abre aquele arquivo.
Também é chamado de extensão ou tipo ou terminação.

O formato também é chamado de extensão ou tipo ou terminação.
Exemplos: mp3, zip, txt, bmp, jpg, xls, pps, exe, gif, doc, html, mpeg,...


O formato informa ao sistema operacional qual foi o programa que o gerou e que deverá ser executado para que o arquivo possa ser aberto, criado ou modificado.

Hoje existe um enorme número de formatos de arquivos para diferentes tipos de dados, sendo que a maioria é incompatível entre si. Ou seja, se um arquivo for salvo em um certo formato, poderá ser aberto apenas por programas que reconvertam suas informações em código binário. Em geral, apenas pelo aplicativo que o criou.

Cada programa tem um formato nativo para atribuir aos arquivos, sendo que, teoricamente, esse é o formato que garantirá maior fidelidade.

Mas um programa, ao criar um arquivo, pode atribuir a ele um ou mais formatos. Por exemplo, ao salvar uma imagem muitas vezes pode-se escolher se ela será .jpg, .gif, .png, .bmp ...

É importante notar que se houver mais de um programa no computador capaz de abrir um tipo de arquivo, um deles deve ser definido como o padrão, que abrirá aquela extensão, quando o arquivo for clicado no gerenciador.

O programa padrão é o que abrirá o arquivo, ou seja, executará aquele formato, sem que o usuário necessite procurá-lo e abri-lo, quando, por exemplo, se dá um duplo clique no arquivo num gerenciador de arquivos.

Assim, o conteúdo de um arquivo lhe confere um certo formato, que pode ser identificado de duas maneiras:

pelo formato (ou tipo ou terminação ou extensão) ou

pelo ícone que aparece antes do documento.

Certas terminações identificam o programa em que o arquivo foi criado. Por exemplo:

Formato Programa
.cdr Corel Draw
.ppt Power Point
(topo)


Programas e formatos - livres ou proprietários


À medida que os programadores criam novos recursos, mais e mais programas são lançados. E cada programa pode trabalhar com novos tipos de formatos de arquivos.

É importante lembrar que, como qualquer outra obra intelectual, seja artística, literária, ou tecnológica, há direitos autorais na criação de programas.

Assim, o programador deve escolher o tipo de licença sob a qual o programa estará disponível.

Essa licença deve esclarecer como será a utilização da obra e sua distribuição e, também, se alguém fazer cópias dela. Ainda deve especificar se é possível modificá-la e se ela pode ser distribuída com fins comerciais e se obras dela derivadas devem ou não ter o mesmo tipo de licença.

O dono de um formato de arquivo digital tem o controle sobre o programa que irá permitir a sua leitura.

Portanto, o formato e o programa passam a ser componentes de um processo econômico que aprisiona seus usuários. Pois, sem acesso às instruções que compõem a conversão do formato, ou sendo impedido de desenvolver um processo de conversão por proibição legal (existência de Copyright), o usuário de um formato proprietário necessariamente terá bastante trabalho e custos, se resolver trocar o modo de arquivar seus dados.

Portanto, o programa poderá ser aberto ou fechado, livre ou proprietário:

aberto ou livre: está baseado em padrões abertos. É desenvolvido de forma transparente e de modo coletivo. Suas especificações estão totalmente documentadas e acessíveis a todos; é mantido para ser usado independente de qualquer produto (um programa, por exemplo, ou empresa. É livre de qualquer extensão proprietária que impeça seu uso. O código fonte, (ou seja, a sequência de instruções, em uma certa linguagem de programação) está disponível.

fechado ou proprietário: desenvolvido individualmente ou por uma empresa para seu próprios produtos. É incompatível com produtos de outras empresas. Não há publicação de suas especificações. Tudo permanece codificado e sigiloso. O código fonte não está disponível. Assim, em geral quem usa o formato fica dependente de um programa fornecido pela empresa proprietária. Ou seja, para ver, mexer naquele tipo de arquivo é preciso, necessariamente, ter um certo programa, que, muitas vezes, só tem versão para um sistema operacional.


Formatos causam dependência


Obviamente, as corporações de tecnologia procuram obter ganhos econômicos também a partir do controle dos formatos  proprietários utilizados em seus programas.


Exemplo 1:

Suponha que uma empresa criou um programa que gere um formato .ABC entre em falência.

E, também suponha que alguém usa aquele programa há alguns meses e tem muitos trabalhos feitos nele, ou seja, possui vários arquivos com a extensão .ABC.

Após a falência, não haverá mais evolução do programa e nem suporte para ele. Se essa pessoa precisar reinstalar o programa em um equipamento velho ou instalar em um novo não terá a quem recorrer se houver algum problema. Quando o sistema operacional for atualizado, os arquivos .ABC, criados anteriormente, poderão simplesmente nem abrir.

É importante lembrar que arquivos de uso comum como textos, planilhas, compactadores e músicas possuem terminações conhecidas e sua importação e manipulação pode ser possível por outros programas, mas a maioria dos arquivos não é assim.

Ou seja, a maioria depende de um programa proprietário, cuja licença autoriza a utilizá-lo em seu computador e copiá-lo para seu próprio uso, mas não garante sobre os arquivos que serão produzidos no trabalho. E nem que o programa será viável e será suportado por muitos anos e atualizado para os novos sistemas que aparecerem. Assim, pode ser que o programa torne-se  incompatível com uma futura e necessária atualização no sistema operacional.

Cabe aqui uma importante pergunta:

O programa sempre abrirá os arquivos nele criados?




Exemplo 2:

A Microsoft introduziu com o Office 2007 novos formatos, não padronizados, como o .docx para o Word, o .pptx para o Powerpoint e o .xlsx para o Excel, que geram arquivos menores e mais flexíveis.

Entretanto, estes arquivos não podiam ser abertos em versões anteriores do próprio MS Office, ou seja:

a então penúltima versão do Word não abria os textos, planilhas e apresentações escritos na nova versão, e

outros programas editores, como os Offices livres, originalmente também não liam os novos formatos.

Assim, se alguém tivesse salvo trabalhos criados na versão anterior e os copiado para um equipamento com a nova versão, simplesmente não poderia abrir seus próprios arquivos antigos.

Evidentemente, muitas pessoas e empresas ficaram nessa situação terrível e tornou-se claro que ter arquivos em padrões fechados em instituições governamentais, que devem manter informações públicas, inclusive por longos períodos, até centenas de anos, é um grande problema.

Podemos ler documentos, anotações, livros escritos em papel, 10, 20 anos atrás, ou mais, muito mais.

Entretanto, será que conseguiremos ler um texto guardado em um formato proprietário de uma empresa, criado em um software específico, daqui a algumas décadas?

Imagine o que aconteceria com um cartório que guardasse todos os documentos, no formato doc, por muitos anos. E, se, de repente, esse formato não for mais suportado? O que aconteceria com alguém que precisasse de um comprovante de um terreno comprado pelo pai, 20 anos atrás?

Ou considere a situação de um escritor, que, de repente, não consegue abrir seus artigos, documentos, livros da década passada?

É importante notar que o uso de formatos proprietários implica  que o escritor não é "dono" daquilo que produz. Talvez seja apenas um "sócio" ( com menor porcentual no domínio da empresa ). Ele deve contar com o constante risco de mudanças e impedimentos que, frequentemente, se refletem em maiores custos para si mesmo.

Cabe aqui uma importante pergunta:

Podemos perder nossa memória digital?


Exemplo 3:

A importância dos arquivos livres é destacada mesmo por pessoas que lidam com harware e software proprietários.

Steven Paul Jobs, em abril de 2010, quando era líder da empresa "Apple" escreveu um texto explicando que sua empresa não utiliza o formato Flash para não ficar aprisionada à empresa proprietária, "Adobe", afirmando que

“...os produtos Flash da Adobe são 100% proprietários. Eles só estão disponíveis a partir da Adobe e a esta última tem autoridade exclusiva sobre a sua valorização futura, preços, etc".

Ou seja, quando se usa um programa proprietário opta-se por um sistema fechado e quem o usa fica totalmente dependente da empresa que o produz e só vai ter acesso ao que empresa quiser desenvolver e desejar disponibilizar. E, se for um programa pago, vai pagar o que ela determinar.

Assim, a utilização de um formato fechado, proprietário, implica em nos tornarmos dependentes da empresa que o criou e da solução que cria / abre / edita aquele formato de arquivo. Significa que sempre teremos que utilizar o programa desenvolvido por aquela empresa para conseguir manipular os nossos próprios documentos.

Jobs, que era um grande defensor de hardware e software proprietário, sabia que o padrão aberto é o que garante a liberdade de criação e de ação de usuários e de desenvolvedores. E que os padrões fechados delimitam, controlam, bloqueiam, aprisionam o usuário e criam dependências.

Assim, as pessoas ficam presas à eles e aos programas da empresa que os possui.


Fica claro, portanto, que um formato digital pode

gerar incompatibilidade intencional entre sistemas operacionais, programas e/ou equipamentos.

não garante suporte e acompanhamento por longos períodos.

(topo)


Diferenças entre software livre e proprietário


Considerando-se o exposto anteriormente, pode-se assim resumir as diferenças perceptíveis ao usuário comum:

Software livre
Software proprietário
É criado com a colaboração de muitas pessoas.
É criado por uma pessoa ou empresa.
A licença escolhida permite compartilhamento,
em diferentes graus.
O software pode ser utilizado apenas pela pessoa e, até, em um único equipamento.
Não há custos com licença. A licença deve ser paga, a cada versão.
Os arquivos são abertos.
O código fonte fica disponível.
Os arquivos são fechados.
O código fonte não é disponibilizado.
O usuário não fica dependente de um fabricante de um programa ou sistema operacional para lidar com aquele tipo de arquivo.
Causa dependência de um programa
e de um sistema operacional para lidar com os arquivos.


É bastante comum que fornecedores de software privativo ofereçam o software que controlam gratuitamente, ou a preço menor, para uso educacional.

Evidentemente, desejam que as pessoas, especialmente crianças e jovens se tornem dependentes. Depois, quando estiverem (de)formados, chegarão ao mercado de trabalho, inclusive sem conhecer outras alternativas.

Nota-se que o uso de programas privativos é incompatível com uma boa educação, pois eles cerceiam a criatividade, limitam o aprendizado, promovem valores anti sociais e fomentam a servidão tecnológica e a ditadura do desenvolvedor.




Vídeo: Software Privativo & Drogas

http://www.youtube.com/watch?v=rWTEmu-7e_A (acessado novamente em 09/01/2012)

( «El software privativo es una droga» -- RMS
El software privativo es una droga que causa adicción, de igual forma es presentada en dosis gratuitas para que se introduzca en tu sistema y rindas tus libertades.
Una vez que eres adicto a la misma, ya no existen las dosis gratuitas, quedándote dependiente y en un estado de control por parte de los distribuidores/desarrolladores donde pagas sus altos precios y entregas tus derechos, libertades y seguridad a su gusto y placer..) ... continua ...


Pode-se adquirir programas computacionais por diversas vias, envolvendo ou não pagamento em dinheiro, como está detalhado em Programas - Aquisição.

Assim, uma parte das licenças dos programas é proprietária, ou seja, é preciso utilizar certo sistema operacional e comprar o "software" para poder abrir, criar, modificar aquele tipo de arquivo. Outra parte é grátis, isto é, não exige pagamento, mas não tem código fonte liberado. Outra parte é freeware, isto é, tem código fonte aberto...

Nota: Muito importante é a discussão sobre formatos livres de documentos, como está descrito em Padrões abertos de documentação. (topo)



Formatos de uso comum


Bastante úteis são os arquivos multiplataforma, ou seja, arquivos que são criados / lidos por mais de um sistema operacional, como PDF, HTML e RTF.

Eles permitem ampla distribuição da informação pois podem ser executados (vistos, criados, modificados) em diferentes equipamentos e sistemas.

Entretanto, muitos tipos de arquivos só podem ser abertos em um sistema operacional e por um único programa.

Algumas terminações, sobre vários tipos de arquivo de uso frequente, estão listadas a seguir:


.3gp - Arquivo de multimédia usado em transmissão e recepção de celulares

.aac - Arquivo de codificação de audio no padrão MPEG-2

.arj - Arquivo compactado.

.asf - Microsoft Advanced Streaming Format file - Áudio ou vídeo do Windows Media Player.

.asp - Active Server Pages. É um formato de página na Internet, capaz de gerar conteúdo de forma dinâmica.

.au - Som. Do sistema operacional UNIX

.avi - Audio Video Interleaved (Áudio e Vídeo Intercalável). Formato dos arquivos DivX. Visualizável por vários programas.

.bak - Arquivo cópia, de segurança. Alguns programas podem guardar uma cópia do original com essa terminação,
quando realizam modificações nos arquivos.

.bat - Arquivo executável (programa) em Windows. Costuma executar comandos de DOS. Contém texto com os respectivos comandos.

.bin - Arquivo binário, que contém informações sobre o sistema. Geralmente o sistema operacional usa esse tipo de arquivo
em algumas aplicações, que o usuário não pode manipular.
Também pode ser de uma imagem de CD. Se for, vem junto com outro arquivo com o mesmo nome e extensão .cue.

.bmp - Arquivo de imagem de mapa de bits, pode ser aberto em qualquer visualizador ou editor de imagens, por exemplo,
o IrfanView. É compatível com todos os programas, inclusive com o próprio Windows.

.c - Programa fonte em linguagem C, que deve ser submetido ao compilador.

.cab - Arquivo compactado.

.cdi - Imagem. De CD.

.cdr - Imagem vetorizada do Corel Draw.

.cfg - Arquivo que geralmente funciona como apoio para outro prograrma.
Frequentemente, nele são escritas as preferências que o usuário seleciona por default (padrão).

.class - Contém o código fonte java compilado

.com - Arquivo executável (programa) em ambiente DOS (programas curtos).

.cpp - Programa fonte em linguagem C++, que deve ser submetido ao compilador.

.css - Cascading Style Sheets. Determina a apresentação de arquivos em uma linguagem de marcação, como HTML ou XML.

.dat - Arquivo de dados. Armazena informações usadas por um programa do qual depende, internamente.
Em geral é possível editá-lo com qualquer editor de texto.

.dtd - Document Type Definition. Contém regras para tags que podem ser usadas em um arquivo XML e os valores válidos.

.dll - Dynamic-Link Library (ou Biblioteca de Vinculação Dinâmica) - É conhecido como biblioteca.
Contém funções e dados utilizadas por outros aplicativos ou pelo sistema operacional.

.doc - Texto do Microsoft Word.

.dot - Texto do Microsoft Word document Template.

.dpr - Delphi Project - Projeto desenvolvido no ambiente de programação Delphi.

.dxf - Drawing Interchange Format - Arquivo importado pela maioria dos programas de gráficos 3D, como o AutoCAD.

.eps - Encapsulated PostScript Image - Arquivo de imagens exportadas por grande variedade de programas de imagens.

.exe - Executável (programa do sistema Windows). É o arquivo principal do programa.

.fla - Arquivo do Macromedia Flash.

.gif - Graphical Interchange Format - Arquivo compactado de imagem.

.html (ou .htm) - Hiper Text Markup Language. É uma página para a Internet.
Pode ser visualizada por navegadores, como o Firefox, suíte Mozilla, Safari ou Internet Explorer,
em diferentes sistemas operacionais, ou seja, é multiplataforma.

.ice
- Arquivo compactado do IceOws

.ico - Arquivo de ícone

.inf - Arquivo de informação sobre o equipamento. (Se desejar saber mais sobre esse formato, clique aqui ).

.ini - Arquivo de inicialização de um programa. Guarda dados de configuração.

.ico - Imagem. Ícones do Windows.

.iso
- Arquivo não compactado, que contém todo o conteúdo de um CD ou DVD.

.jar - Java ARchive - arquivo de distribuição de aplicações e bibliotecas Java.
Possui algumas características semelhantes aos arquivos .exe do Windows.

.java - Contém código escrito em java

.jpg - Imagem. Bastante compactado.

.jpeg - Arquivo de imagem padrão bitmap comprimido

.jsp - Java Server Pages. É um formato de página na web.

.js - Arquivo que contém programação em JavaScript.

.log - Arquivo de texto que registra toda a atividade de um programa aberto.

.lnk - Atalho para programa do Windows.

.max - Arquivo original do 3DstudioMax.

.mdb - Arquivo de banco de dados, geralmente gerado pelo Microsoft Access.

.mid - Música. Com pequeno tamanho, muito usado na Internet, com notas musicais e referência a instrumentos
de um banco de 127 possíveis.

.mp3 - Áudio. Padrão MPEG Audio Layer 3 (AC3), que aceita compressão em vários níveis.

.mpg - Vídeo compactado. Vísível em muitos players. É usado para gravar filmes em formato VCD.

.mpeg - Vídeo.

.mov - Vídeo que pode ser transmitido pela Internet e usa a tecnologia Apple Quicktime.

.nrg - Imagem de disco. Geralmente gerado pelo programa Nero Burning Rom.

.obj - Arquivo objeto. O compilador concatena código e dados em um programa fonte e os coloca em seções de código
e de dados nesse tipo de arquivo.

.odf - OpenDocument Format (Há mais informação aqui).

.odp - OpenDocument - Apresentação. Pode ser aberto pelo Impress

.ods - OpenDocument - Planilha. Pode ser aberto pelo Calc

.odt - OpenDocument - Texto. Pode ser aberto pelo Writer

.ogg - Áudio. Formato de áudio compactado. Tem melhor qualidade que mp3.

.ole - Arquivo que usa tecnologia da Microsoft para atualizar informação entre seus programas.

.oxt - Instalador de extensões em Writer, Calc e Impress

.pas - programa fonte em linguagem Pascal, ou unit em ambiente de desenvolvimento Delphi.

.pcx - Imagem. Utilizado pelo Paintbrush.

.pdb - Palm Data Base File - Contém dados utilizados por programas no Palm. Podem ser apenas complementos aos arquivos .prc ou os próprios programas.

.pdf - Portable Document Format - Permite visualizar o documento, independentemente do sistema operacional ou do
programa utilizado na sua criação. Pode ser lido por vários programas, inclusive pelo Foxit.

.pho - Arquivo do Photoshop.

.prc - Program File ou Palm Runnable File. Contém programas que são instalados no Palm.

.php - Arquivo de página da Internet. Permite transportar para a Web o conteúdo armazenado em banco de dados.

.pic - Imagem. Pode ser usado em qualquer editor de imagens.

.pif - Atalho para programa do MS-DOS (no Windows)

.png - Imagem. Voltado para a Web. É aberto em por quase todos os programas de imagens.

.pps - Apresentação do Microsoft PowerPoint, na tela toda.

.ppt - Apresentação do Microsoft PowerPoint, slide a slide.

.psd - Imagem. Do Adobe Photoshop.

.qxd - Arquivo do programa de editoração QuarkXPress.

.rar - Arquivo compactado. Formato de compressão bastante popular, desenvolvido por Eugene Roshal
(RAR = Roshal ARchive)

.reg - Arquivo de informação relativa ao Registro do Windows.

.rm - Áudio do Real Player, codificado de forma especial para ser transmitido pela Internet.

.rmi - Áudio.

.rtf - "Rich Text Format". Permite guardar os formatos de texto mais utilizados. É utilizada para a transferência de documentos texto formatados entre programas de plataformas diferentes, como pcs e Apple Macintosh.

.scr - Protetor de tela do Windows.

.swf - Do Shockwave Flash. Formato de vídeo muito utilizado na Internet.

.sxw - Texto do Writer

.sxc - Planilha do Calc

.sxi - Apresentação do Impress

.sxd - Imagem. Do Draw

.sys - Arquivo de sistema. Contém informações a respeito de comandos internos do sistema.

.tif - Imagem sem compressão. Costuma ser usado para o armazenamento de imagens em alta resolução.

.tmp - Arquivo temporário. Pode ser excluído.

.ttf - "True Type Font". Arquivo de fonte.

.txt - arquivo de texto. Admite pouca formatação (basicamente apenas maiúsculas e acentos). Pode ser aberto com qualquer editor de texto, como Gedit, ou Metapad.

.url - Atalho para site na Internet. Endereço.

.vob - Vídeo de alta qualidade, usado para armazenar filmes em DVD.

vqf
- Áudio. Bastante compactado.

.xls - Planilha. Do Microsoft Excel.

.wab - Arquivo em que o Microsoft Outlook guarda o catálogo de endereços de e-mail.

.wav - Áudio. Sem compactação.

.wks - Arquivo de documento do Microsoft Works.

.wmf - Windows Metafile. imagem. Metarquivo do Windows com gráficos vetoriais ou de mapa de bits.

.wmv - Arquivos de vídeo do Windows Media Player

.wpd - Texto. Gerado pelo Word Perfect

.wpg - Imagem. Gráfico do Microsoft Word para Windows.

.wri - Texto. Gerado pelo WordPad.

.xpi - Instalador de extensão do navegador Mozilla Firefox.

.zip - Arquivo compactado muito popular. Gerado, por exemplo pelo programa Ice-Ows


Exemplos de algumas extensões


Se desejar visualizar alguns exemplos, diversos arquivos, com extensões de uso frequente, podem ser copiados clicando-se aqui. (topo)


Como organizar arquivos - Diretórios (ou Pastas)


Conforme passa o tempo, armazena-se muitos arquivos no disco rígido, com diversos tipos de dados. E pode ser muito difícil encontrar uma informação.


Pode-se organizar os arquivos em Diretórios ( ou Pastas ) para facilitar o uso e encontrar rapidamente o que se desejar. Ou seja, os diretórios são usados para organizar os arquivos, possibilitando alguma ordem na visualização do drive.


No Ubuntu, em ambiente Gnome, para ver as pastas e quais arquivos elas contêm, abrir o programa Nautilus, clicando-se no ícone do gerenciador de arquivos, por exemplo.

Se desejar saber como manipular diretórios - criar, excluir ... - clique aqui (topo)



Como exibir nomes completos de arquivos


Ou seja, como ver onome do arquivo, incluindo sua extensão em um gerenciador de arquivos.

Na instalação típica do Windows, os formatos dos arquivos não são exibidos, pois o Windows, na configuração padronizada, esconde as extensões dos arquivos. Evidentemente, isso pode gerar muita confusão.

Entretanto, é muito importante verificar as terminações, para identificar com facilidade que o tipo de arquivo está sendo recebido / criado e evitar o truque, muito explorado por diversos vírus e outros programas invasores, de confundir as vítimas com extensões falsas de arquivo.

Para exibir os nomes completos dos arquivos, ou seja, nome e extensão:

| Windows 98 | Windows XP | Windows Vista / 7 |
(topo)


Windows XP


- Abrir o "Meu Computador" ou o Windows Explorer
- Clicar em Ferramentas - "Opções de Pasta",
- Clicar na aba 'Modo de Exibição",
- Desmarcar a opção "Ocultar as extensões dos tipos de arquivos conhecidos" (topo)



Windows Vista / 7

- Clicar em Botão Iniciar, em Painel de Controle, em Aparência e Personalização e, em seguida, em Opções de Pasta.
- Clicar na aba Exibir e, em Configurações avançadas.
- Clicar na aba 'Modo de Exibição" e para fazer aparecer as extensões de arquivos, desmarcar a caixa de seleção
"Ocultar as extensões dos tipos de arquivo conhecidos" e clicar em "OK". (topo)


Sobre o formato inf


É um arquivo texto do sistema Windows. Dentro dele estão o nome do dispositivo, versão, data de criação, localização dos arquivos de instalação na mídia, onde serão copiados no drive C:/, o que será escrito no arquivo de registro, etc.

O arquivo está dividido em grupos, separado pelo nome entre colchetes [ nome do grupo ].

As linhas abaixo do nome do grupo são as entradas e comandos.

Note que se o arquivo for renomeado com a terminação .txt poderá ser lido normalmente. (topo)


Sobre o formato ISO


ISO ( International Organization for Standardization - Organização Internacional para Padronização ) provém do sistema de arquivos ISO 9660, usado em CDs e em DVDs.

É um formato de arquivo que abriga todo o conteúdo de um CD ou DVD, que pode conter áudio, vídeo ou dados.

Uma particularidade é que todo o conteúdo de um CD ou DVD fica em um único arquivo, juntamente com outras informações, como código de boot, estruturas e atributos, sem nenhum tipo de compressão. Isto é, o tamanho desse arquivo representa o tamanho real que é ocupado em um CD ou DVD. Portanto, em geral, arquivos ISO são grandes.

Assim, um arquivo ISO pode substituir um CD (mídia física) na distribuição de programas. Basta copiar e executar um ISO para instalar programas.

Vários programas gravadores abrem esse formato de arquivo: Daemon tools, Nero imagedrive, WinIso, ...

Basta abrir um ISO em um programa compatível para

poder gravar este conteúdo ou

executá-lo sem necessidade de mídia física.


Nota 1: Um arquivo com extensão "bc!" é um arquivo temporário que um programa para copiar torrents cria. Assim que concluir o download, a extensão é alterada para "ISO".

Nota 2: Este formato também é compatível com o sistema Mac OS X, mas a extensão usada é a CDR. (topo)



Sobre o formato PDF


PDF ( do inglês, Portable Document Format, Formato de Documento Portátil ) refere-se a um tipo de arquivo que permite a qualquer computador visualizar o documento criado, independente do sistema operacional ou do programa utilizado na sua criação.

Por exemplo, possibilita que um texto criado no Windows da Microsoft, possa ser visualizado, sem distorções, em um computador com qualquer distribuição Linux. Ou em outra máquina cujo sistema seja da Apple. Sem a necessidade de ter esses sitemas instalados. Ou seja, é um arquivo multiplataforma e o documento aparecerá de maneira idêntica, qualquer que seja a plataforma onde ele estiver sendo lido ou impresso.

Devido a essa capacidade, o formato PDF tornou-se praticamente um padrão mundial de distribuição de documentos.

É importante notar que é possível converter para PDF vários tipos de arquivos, desde os baseados em texto simples, corrido, como documentos que contenham vários recursos, como tabelas, gráficos, imagens, etc.

Deve-se ressaltar que esse é um formato gráfico e não contém apenas texto. Assim, o formato PDF trata o texto como uma imagem, e isso torna difícil sua edição por terceiros.

Felizmente, isso gera outras possibilidades de manejo. Por exemplo, possibilita zoom, ou diferentes tipos de visualização.


Como ler pdf


Quando se lida com arquivos no formato PDF é preciso ter instalado um programa específico para a sua leitura.

Deve-se ressaltar que há programas gratuitos que simplesmente permitem visualizar os arquivos, como o Foxit (programa rápido e pequeno) além do Acrobat Reader.

Entretanto, para editar um documento em PDF, ou seja, modificá-lo, é necessário o programa "Acrobat Writer", que é proprietário, cuja versão deve ser registrada (paga).

Nota: O PDF download é uma extensão do navegador Mozilla Firefox que auxilia a ler os arquivos diretamente do "browser".


Como gerar PDF


Tanto o Calc, como o Impress e também o Writer conseguem ler, gravar e converter em várias extensões de texto como .odt, .sxw, .doc, .rtf e .txt. E possuem um atalho especial para conversão de arquivos texto em PDF:





Vantagens em converter outras extensões em PDF

É compatível com diversos sistemas operacionais.

O arquivo é menor, o que o torna ideal para enviar via e-mail ou fazer cópias,

É mais seguro: é mais difícil alterar um PDF ou que ele sofra ataques de vírus,

Tem tipos diferentes de visualização,

Pode-se juntar em um só arquivo diferentes formatos (ou seja, em um arquivo PDF pode-se, por exemplo, juntar um texto, uma planilha, uma apresentação, uma página Web etc...) e

Mantém a aparência do documento original, com as mesmas fontes, imagens e distribuição. (topo)



Sobre programas


Programa é um arquivo cujos registros são instruções ou comandos que o computador executará.

Aliás, pode não ser um único arquivo, Na grande maioria das vezes é um conjunto de arquivos.

No sistema operacional Windows pode ter terminação exe, com ou bat.

Alguns programas suportam vários tipos de formatos e possibilitam escolher em qual deles se quer salvar o documento.

É importante notar que todo programa é um arquivo, mas nem todo arquivo é um programa.

Exemplos: O Writer consegue ler, gravar e converter em vários tipos de texto como .odt, .sxw, .doc, .rtf e .txt, entre outras.

O IrfanView faz diversas conversões entre arquivos de imagens (Ex: bmp em jpg, jpg em gif, e várias outras). (topo)



Conversão OnLine entre formatos


Entretanto, nem sempre temos instalado o programa que converte arquivos.

Há um serviço OnLine que pode auxiliar nessas ocasiões:

http://zamzar.com

É uma alternativa gratuita e online, que permite a conversão entre muitos tipos de arquivos e não requer downloads.


Tipos de arquivos suportados


Áudio: mp3, wav, aac, ac3, flac, ram, wav, wma

Comprimidos: rar, zip, 7z, tar

Imagens: bmp, jpg, gif, ico, pcx, gif

Textos: doc, docx, csv, html, pdf, pps, rtf, txt

Vídeo: avi, flv, 3gp, asf, ipod, mov, mp4, ogg, rmvb, vob


Como converter arquivos

Acessar http://zamzar.com

Se o arquivo estiver em seu computador, clicar em "Files"
Se tiver o endereço do arquivo, clicar em "URL"

Escolher o formato para o qual deseja que o arquivo seja convertido

Registrar um e-mail para receber o arquivo convertido

Aceitar os termos de uso, clicando em "Converter"

Enviar o arquivo que deve ser convertido ( Fazer o upload. )

Esperar e verificar o E-mail. Quando chegar, clicar no link contido neles e

Efetuar o download do arquivo no novo formato (topo)


Onde encontrar mais informação


http://www.ace.net.nz/tech/TechFileFormat.html#Top

http://filext.com/faq/file_extension_information.php


Referências Bibliográficas
(topo)




Este "site", destinado prioritariamente aos alunos de Fátima Conti,
disponível sob FDL (Free Documentation Licence),
pretende auxiliar quem esteja começando a se interessar por internet,
computadores e programas, estando em permanente construção.
Sugestões e comentários são bem vindos.
Se desejar colaborar, clique aqui.
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Última alteração: 24 jul 2015