A WWW (World Wide Web ou, simplesmente,
Web) é a parte multimídia da Internet, portanto possiblita
a exibição de páginas de hipertexto, ou seja, documentos
que podem conter todo o tipo de informação: textos, fotos,
animações, trechos de vídeo e sons e programas e, especialmente,
que permite conexões entre documentos (links).
Na Internet a informação é colocada em documentos denomiados "sites"
ou páginas Web.
Assim, a WWW é formada por milhões de "páginas", ou "sítios", ou
"locais" ou "sites", que podem conter uma ou mais páginas
ligadas entre si, cada qual em um endereço particular, em que as
informações estão organizadas.
Os sites se apresentam de maneira muito variada e podem:
ter tamanho grande ou pequeno,
estar bem organizados ou não,
conter informações importantes ou não.
Essa diversidade é explicada por
autoria: existem sites de universidades, empresas,
órgãos do governo, grupos e vários outros,
inclusive os mantidos apenas por uma só pessoa.
liberdade de enfocar qualquer tema.
É importante lembrar que atualmente já há milhões e milhões de
páginas disponíveis sobre todos os tipos de assunto.
Como funciona a WWW?
Os sites são constituídos por arquivos que estão armazenados
em computadores espalhados por todo o mundo, e que são denominados servidores
da Web, que permitem o acesso ao conteúdo da rede.
Os computadores comuns, usados para ler as páginas, são chamados de
clientes da Web.
Um programa cliente, que cada usuário deve estar instalado no
próprio computador, é necessário para visualizar as páginas.
É um navegador ou browser que apresenta as páginas
graficamente.
Alguns dos browsers são Firefox, Netscape,
Internet Explorer, Ópera.
IP - o endereço do computador
Quando se conecta um computador à Internet, um endereço lhe é
atribuído, o endereço IP ( "Internet Protocol", Protocolo
da Internet) .
O IP é um número único, exclusivo, que identifica
cada computador na rede, tal como um número de telefone. É usado
pelos computadores para se identificarem e se comunicarem por meio
da cópia de arquivos pela internet ou por redes locais.
Por exemplo, quando se acessa um site. os arquivos são copiados e
montados no compputador do usuário, de acordo com instruções que
contém. Assim, no computador de quem acessa aparecem todas as
imgens, textos, vídeos e sons que o autor da página colocou.
Protocolos IPv4 e IPv6
Um endereço IP, por exemplo: 200.17.50.36, que segue o protocolo
IPv4, é composto por uma sequência de 32 bits,
divididos em 4 grupos de 8 bits cada ( 4 octetos ). Tem a capacidade de suportar 4.294.967.296 endereços.
Na configuração desses endereços, para não se usar sequências de números binários,
representa-se cada octeto por um número que pode variar de 0 até
255. Assim, obtém-se um conjunto de quatro números separados por
pontos.
Essa estrutura de IP é chamada de IPv4 (Internet
Protcol version 4) foi proposta em 1981, por meio da RFC 791 e não
sofreu nenhuma mudança significativa desde então.
Portanto, o computador cliente procura o IP do servidor.
Quando o encontra, copia todos os arquivos que estão
naquele endereço para o computador local, deixando-os disponíveis
para o internauta, permitindo sua visualização e cópia.
Importante é notar que o IPv4, tem a capacidade de
suportar 4.294.967.296 endereços, ou seja, cerca de 4 bilhões (4x109)
de endereços IP, contra cerca de
3,4x1038 endereços do novo protocolo.
Deve-se ressaltar que 4,3 bilhões era um número enorme no início da
década de 1980,
quando a rede era predominantemente acadêmica, com poucas
centenas de computadores interligados e ninguém poderia imaginar
o descomunal crescimento que teria a internet, que não
foi projetada para o grande uso
comercial que hoje existe. Assim, atualmente, a quase totalidade dos
endereços iniciais já está em uso, determinando a necessidade de substituição
do protocolo.
Portanto, devido ao esgotamento do IPv4 e à necessidade de mais
endereços na Internet, foi criado o IPv6, que é a versão
mais atual do protocolo IP (por Scott Bradner e Allison Marken, em
1994, na RFC 1752) e que deve substituir o protocolo antigo.
Os endereços IPv6 tem 128 bits e são normalmente escritos
como oito grupos de 4 dígitos hexadecimais,
incluindo prefixo de rede e sufixo de host.
Novas funcionalidades do IPv6 foram desenvolvidas para fornecer uma
forma mais simples de configuração para redes baseadas em IP, uma
maior segurança na comunicação entre hosts na rede interna e
internet e, também, um melhor aproveitamento e disponibilidade de
recursos.
O protocolo está sendo implantado gradativamente na Internet e deve
funcionar lado a lado com o IPv4, numa situação tecnicamente chamada
de "pilha dupla" ou "dual stack", por algum tempo. A longo prazo, o
IPv6 tem como objetivo substituir o IPv4.
.
Como saber um endereço de IP?
Se desejar saber qual o endereço IP de sua conexão basta acessar o
site http://www.meuip.com.br.
Vídeo:
Internet Revelada - um filme sobre a Internet e os Pontos de Troca
de Tráfego (PTTs) http://www.youtube.com/watch?v=QXUpRg29iZQ
(acessado novamente em 30/09/2013)
Como acessar um "site"
Quando se utiliza um navegador para visualizar um determinado
endereço na Internet diz-se que "se acessa o site".
Para acessar um endereço, tal como http://www.ufpa.br, deve-se digitar
tal endereço no local
apropriado (Barra de endereços - "Location") na tela do programa
navegador, e clicar em <Enter> ou em "Ir",
"Go".
Nesse momento, o navegador solicita um arquivo para um servidor. Se
a informação pedida realmente estiver armazenada naquele servidor, o
arquivo solicitado será enviado para o computador onde está o
navegador e será exibido.
Quando se acessa um site, em geral entra-se pela página
principal, onde existe uma mensagem de boas vindas e uma espécie de
índice, onde se clica para chegar às demais páginas. Portanto:
documento
= uma página (ou home page, ou hp)
site
= pode ser constituído de 1 ou + páginas
As ligações entre as páginas, conhecidas como hiperlinks ou
ligações de hipertexto, ou, simplesmente, links, não
ocorrem apenas dentro do site. Elas podem ligar
informações armazenadas em diferentes computadores, na mesma cidade
ou não, podendo ligar continentes diferentes do planeta Terra.
Portanto, na Web, é possível que uma página faça referência a
praticamente qualquer documento disponível na Internet.
O que faz essa malha de informações funcionar é um sistema de
endereçamento que permite a cada página ter a sua própria
identificação.
Como cada computador tem um URL ("Uniform Resource
Location"), ou seja, um número, único no planeta, que identifica um
computador conectado à Internet, foi possível organizar um sistema
de endereçamento específico que permite localizar qualquer
informação na Internet. Assim, desde que o usuário saiba o endereço
correto, é possível acessar qualquer arquivo da rede.
http://
É o método pelo qual a informação deve ser localizada. No caso,
http://, é o protocolo utilizado para buscar páginas na Web.
Há outras maneiras, como:
ftp:// (para entrar em servidores de FTP),
mailto: (para enviar mensagens),
news: (para acessar grupos de discussão), entre outros.
www.cultura.ufpa.br/
É o nome do computador onde a informação está armazenada, o qual é
também chamado servidor. Cada computador tem um nome exclusivo, ou
seja, é único no planeta.
Pelo nome do computador se pode antecipar o tipo de informação que
se irá encontrar. Os que começam com www são servidores de Web e
contém principalmente páginas de hipertexto. Quando o nome do
servidor começa com ftp trata-se de um lugar onde é permitido copiar
arquivos.
dicas/
É a pasta onde está o arquivo. Nos servidores a informação está
organizada em pastas, como no computador que você está utilizando
agora.
net1/
É a subpasta onde está o arquivo.
int-www.htm
É o nome desse arquivo.
Deve-se atentar se o nome do arquivo (e das pastas) está escrito em
maiúsculas ou minúsculas. Para os servidores que utilizam o sistema
operacional UNIX essa diferença é importante. No exemplo acima se,
ao invés de int-www.htm, o nome do arquivo fosse digitado como
int-WWW.HTM ou int- Www.Htm, a página não seria encontrada.
Outro detalhe é a terminação do nome do arquivo (.htm) que
indica o tipo do documento. Nesse caso, .htm ou .html
indica que o arquivo é uma página da Web.
Entretanto, uma URL pode conter outros formatos de
arquivos. Alguns tipos comuns disponíveis na Internet são:
jpg e gif (imagens),
txt e doc (textos),
exe (programas),
zip ( arquivos compactados),
aid, au, aiff, ram, wav, mp3 (sons) e
mpg, mov, wmv, flv e avi (vídeos).
Se o endereço contiver um desses arquivos o navegador poderá abrir
uma janela perguntando ao usuário o que fazer (salvar ou abrir) com
o arquivo, especialmente quando for um arquivos de terminação .zip
(arquivo comprimido) ou .exe (um programa).
Encurtadores de URL
É possível converter endereços de internet do tipo http
para links com um pequeno número de dígitos.
Os encurtadores de URL existem há muito tempo facilitando
o envio de endereços em mensageiros
instantâneos, como o Pidgin, o Google Talk ou o MSN, ou por
e-mail. Se o endereço tiver um link gigantesco percebe-se a
importância de encurtá-lo.
Entretanto, quando redes
sociais ficaram populares, os encurtadores evidenciaram sua
importância.
Microblogs, como o Identi.ca ou o Twitter, cujas
mensagens tem limitação de tamanho, ou seja, não podem ultrapassar
140 caracteres. Entretanto, e há endereços muito mais longos que
esse tamanho, o que inviabilizaria o seu envio em uma dessas redes.
Por exemplo, as páginas de leilões Ebay, os links de mapas
são notoriamente longos e muitas vezes se rompem. Assim, se forem
encurtados ficará muito mais fácil compartilhálos ou, mesmo,
memorizá-los.
Portanto, o encurtador é bom para quem envia e para quem recebe.
Os serviços
Há um grande número de sites que encurtam endereços. Mas, são
particulamente interessantes os que usam apenas software livre.
O site UR1 Generator - http://www.ur1.ca/
- é um serviço livre da StatusNet Inc., alimentado por lilURL, sob
os termos da GNU General Public License.
O serviço http://va.mu/ é baseado no
software livre shortim (100% brasileiro) e é escrito em Python e
Django.
Como usar
- copiar a endereço a ser encurtado,
- acessar um dos sites acima e,
- colar no local indicado a URL que se
deseja encurtar,
- depois clicar em algo como "Shorten",
"Compress", "Encurtar" ...
- copiar a URL curtinha e usar como
desejar
Vantagens
Tornar os links mais curtos,
Pode permitir monitorar os cliques nos links encurtados, o
que é útil para medir a eficiência de campanhas em mídias sociais.
Iso já acontece com vários serviços.
Assim, ao enviar o link pelas várias redes, o serviço pode gerar um
relatório, em tempo real, identificando
- quantas vezes cada link foi clicado,
- a origem do clique (se foi pelo Twitter,
Facebook etc),
- o navegador usados (Firefox, Chrome etc.),
- quantos acessos foram feitos por
dispositivos móveis (telefone celulare, tablet…)...
Pode possibilitar personalização da URL
Ou seja, o criador , em vários serviços, pode escolher o nome do
link, gerando o que mais lhe agradar.
Código QR
Alguns serviços possibilitam a criação de um código QR a partir do
link original. Ainda é pouco utilizada no Brasil, mas a tendência é
crescer nos próximos anos e pode ser útil a alguns usuários de
internet móvel.
Desvantagens
Dve-se considerar :
Lentidão
O acesso ao link original fica um pouco mais lento, na ordem de
frações de segundos. Não é problema para os usuários, mas prejudica
os servidores que processão milhares ou milhões de URLs encurtadas.
Ocultar o real endereço
O destinatário só verá um endereço curto que contém o domínio do
serviço usado. Não verá o endereço real. e poderá ser enganado mais
facilmente.
(Se desejar informações básicas sobre a linguagem HTML
para construir páginas para visualização na Internet, clique aqui).
Web 2.0
Web 2.0 é um termo popularizado a partir de 2004 para denominar a
segunda geração de comunidades e serviços que usam a web como
plataforma, e que envolve especialmente aplicativos baseados em
redes sociais e em wikis. Fundamentalmente permite que os próprios
usuários cada vez mais construam e recriem a web.
Portanto, Web 2.0 não se refere à atualização de
especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como a web é
encarada por usuários e desenvolvedores, ou seja, é um ambiente de
interação e participação dos internautas.
Este "site", destinado prioritariamente aos alunos de Fátima
Conti,
disponível sob FDL (Free Documentation Licence),
pretende auxiliar quem esteja começando a se interessar por
internet,
computadores e programas, estando em permanente construção.
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