A palavra "Spam" surgiu como marca registrada da
empresa Hormel Foods Corporation, nos
E.U.A., em 1937, ao criar a primeira carne
suína enlatada. Esse "embutido-enlatado"
é relativamente barato e
bastante consumido até hoje, especialmente por aposentados
de baixo poder aquisitivo.
Entretanto, houve um racionamento de comida na
Inglaterra durante e após a Segunda Guerra Mundial.
E "Spam" foi um dos poucos alimentos
excluídos do racionamento, o que levou as muitas
pessoas a enjoarem dessa marca.
Nos anos setenta, o grupo humorístico inglês
Monty Python, que produziu
grandes sucessos no cinema como "A Vida de Bryan", estreava um programa
de humor na TV. Em um dos
episódios um
grupo de vikings famintos entrava num bar gritando:
Spam, Spam, Spam, ... de modo intermitente e irritante,
impossibilitando a comunicação das outras pessoas
presentes com a gritaria repetitiva.
Alguns anos mais tarde, alguém começou a enviar
mensagens comerciais aos
participantes de determinados chats, invadindo os grupos ( por exemplo:
listas de
discussão e sites de relacionamento ) e
atrapalhando
a comunicação das pessoas.
Vídeo:
Monty Python - Spam (legendado em Português) http://www.youtube.com/watch?v=GG7ea9xPLHU
(acessado novamente em 18/10/2009)
(Quadro do programa Monty Python's Flying Circus. Legendado em
Português.)
Essa é a versão mais admitida para a origem da
palavra spam, mas há outras.
Histórico
O primeiro registro de envio de uma mensagem eletrônica
não solicitada enviada em massa, ou seja, para um grande
número de pessoas, aconteceu quando ainda nem existiam redes
de computadores.
O sistema "Compatible Time-Sharing System (CTSS)" do Massachusetts
Institute of Technology (MIT) criado em 1961, consistia em
um computador que era acessado por múltiplos
usuários por meio
de vários terminais, no qual Tom
Van Vleck e Noel Morris implementaram o programa CTSS MAIL que
já permitia que usuários se comunicassem
através de mensagens.
Peter Bos, um administrador do CTSS em 1971 enviou
uma mensagem pacifista, porém não solicitada: "There
is no way to peace. Peace is
the way. " ("Não há caminho para a
paz. Paz é o único
caminho."). Quando Van Vleck considerou
esse comportamento adequado, Bos se defendeu dizendo:
"Mas isto é importante!"
A primeira propaganda parece ter sido enviada em 1° de maio de 1978,
quando Gary Thuerk, um vendedor da firma de
computadores Dec (Digital Equipment Corp.),
convidou 393
usuários da Arpanet para para apresentar a
nova linha de mainframes. Ao invés de enviar um e-mail para
cada pessoa da ARPANet, incluiu todos os
destinatários em uma mensagem. O resultado foi o
envio da primeira propaganda não solicitada
"Foi uma clara violação do uso da ARPANet como
uma rede destinada apenas a transações envolvendo
o governo dos Estados Unidos. Medidas apropriadas
estão sendo tomadas para impedir essa ocorrência
novamente.", escreveu o Major Raymond Czahor.
Mensagens não-solicitadas passaram a ser
freqüentemente enviadas. Rob Noha enviou um pedido de
doações para seu fundo de faculdade em 1988 para
diversas listas de
discussão. David Rhodes iniciou a
circulação de uma corrente
eletrônica conhecida como "Make Money Fast", na mesma
época.
Entretanto, o nome "spam" aplicado a essas mensagens surgiu
bem depois, em
1993, tendo sido cunhado por um dos
administradores da rede de fóruns
Usenet,
Joel Furr.
Furr havia criado um programa que objetivava moderar
mensagens inadequadas em listas de discussão. Mas,
devido a uma falha, acidentalmente, enviou dezenas de
mensagens para a lista
news.admin.policy. Então, Joel Furr
lamentou o ocorrido e declarou que não tinha
a intenção de "enviar spam
para as listas".
Ainda na Usenet, em 18 de Janeiro de 1994, foi
postada a primeira mensagem não solicitada enviada em massa
por Clarence Thomas, um administrador do sistema da Andrews
University, enviou a mensagem religiosa "Global Alert for All:
Jesus is Coming Soon" para todos os grupos de notícias.
Mais recentemente, em 12 de abril de 1994,
para fazer propaganda de seus
serviços relacionados a como participar de um sorteio de
green cards, o casal de advogados (Laurence Canter e Martha Siegel)
enviaram uma mensagem para mais de seis mil listas de
discussão. Evidentemente lotaram a rede.
Mas ganharam mil novos clientes e faturaram cerca de 100 mil
dólares.
Assim, a popular expressão do Monty Python
“Spam, Spam, Spam” passou a ser utilizada para
definir a repetição e o
congestionamento de mensagens e o termo Spam
surgia no mundo digital, por analogia
ao
episódio que
tornou o nome do alimento um sinônimo de incômodo
na Internet, comparando o envio de mensagens não
solicitadas
para a muitos
destinatários com a gritaria ensurdecedora do programa
cômico
inglês.
Essas mensagens podem se apresentar como campanha
beneficente, cartão virtual, correção
de cadastro
bancário, informativo de órgãos
públicos,
concursos, prêmios, atualização de
programas,
promessa de dinheiro fácil, vacina para o último
vírus, e apelos do
coração.
Evidentemente, esse tipo
de mensagem é extremamente mais eficiente quando enviado
para um grande número de pessoas, em uma corrente.
Um bom exemplo foi o spam enviado pela
"CyberPromotions"
à AOL que gerou 1,8
milhão
de correios eletrônicos diários até o
início
de um processo judicial.
(Considerando
que um usuário típico
da AOL leve 5 segundos para identificar e descartar a mensagem, foram
desperdiçadas
5.000 horas de conexão por dia, apenas neste caso e, em
gritante
contraste, o spammer (quem espalhou o mail)
não deve ter
gasto R$ 100,00 / dia para o envio de sua publicidade).
Note-se que enviar uma mensagem de e-mail é extremamente barato,
quando se pensa nos preços de propagandas.
Além disso, a maioria dos
spammers, diminuem os custos, aproveitando-se de
computadores infectados para enviar as mensagens. Desse modo, nem
precisam uma conexão de alta velocidade para enviar
milhares de mensagens.
Portanto, quanto mais
computadores estiverem infectados, mais pessoas acabam afetadas,
já que
mais spams serão enviados. O mesmo vale para ataques
de
Negação de
Serviço: devido ao alto número de
computadores
infectados, ataques
desse tipo acabam funcionando.
Perda de produtividade
O principal problema com o spam (ou “E-mail
Marketing”) é o modo
que ele é feito, já que os endereços
de e-mail
são capturados sem o
consentimento de seus proprietários. Devido à
agressividade no envio
das mensagens de spam, uma conta de e-mail pode receber dezenas ou
centenas de mensagens indesejadas diariamente, tornando o uso da conta
de e-mail impossível.
Quando chega um e-mail inútil na caixa de mensagens de um
funcionário em uma empresa, ele lê rapidamente e
sendo um
spam, manda para a lixeira. A cena é comum e a
solução é simples. Mas o que fazer
quando o volume
de mensagens não solicitadas salta para centenas ou milhares
e
afeta todos na empresa?
Apesar de parecer inofensivo, o spam é uma praga virtual que
gera perdas reais para as companhias. Segundo estimativas da
consultoria "Ferris Research", os prejuízos causados pelos
e-mails
indesejados devem atingir 50 bilhões de dólares
em 2005,
principalmente com a perda de produtividade.
Note-se que, de acordo com o último relatório
semestral
sobre segurança divulgado pela empresa Symantec, mais de 60%
das
mensagens que circulam pela rede mundial de computadores são
spam. Portanto, a perda de tempo é enorme e o
prejuízo
é alto.
E-mail vírus
Não
existe. Os fatos conhecidos mais próximos a isso referem-se
a
# um worm
chamado Bubbleboy,
que não danifica arquivos e só atua em
computadores
com Windows 95/98 e 2000, com Windows Scripting Host
instalado,
Internet Explorer 5.0
e o Microsoft Outlook ou o Microsoft Outlook
Express ou;
# outro worm
denominado
Frethem,
que não danifica arquivos .
Quando se
fala
em vírus deve-se lembrar que:
# Os
vírus geralmente são
especificos de um sistema
operacional.
Ou seja, em geral, vírus para o DOS não afetam
MacIntosh,
assim como não
afetam Linux.
# Um vírus, por
definição,
não funciona por
si
só. Deve infectar um arquivo executável ou
arquivos que
utilizam
macros.
Para
transmitir
um vírus por e-mail, alguém deve infectar um
programa e
mandá-lo
anexado (attached file) a uma mensagem de e-mail.
Para ativar o
vírus, o destinatário deve executar o programa
infectado
que foi enviado, após copiá-lo do servidor
decodificá-lo.
Neste caso,
a
mensagem de e-mail é apenas o meio de enviar um arquivo
infectado,
não sendo o vírus em si. Portanto:
- Ainda
é impossível
pegar
vírus apenas pela leitura da mensagem, se os programas
estiverem
configurados e com os devidos "patches" de segurança
instalados. # Ainda
é impossível
pegar vírus em anexos ou
mensagens
do tipo DADOS, que não executam nada no computador. Ou seja:
que
são apenas informação para uso de
outro programa,
tais como txt, html simples, mid, gif, jpg, wav, bmp, mp3 etc.
Os arquivos
anexados
Entretanto, é possível
ser contaminado
por vírus
e cavalos
de Tróia (ou Trojans) pela
execução de arquivos
anexados nas mensagens, desde que os mesmos
sejam do tipo executável (arquivos com extensão
com, bat,
exe - leia mais sobre isso clicando aqui)
ou arquivos de programas que executem macros ou lotes (como Word,
Excel, Powerpoint).
Um cuidado a
ser tomado com a configuração de
anti-vírus:
Há alguns programas de
e-mail
que podem, automaticamente decodificar e executar um arquivo anexado.
Nesse
caso, deve-se desabilitar a opção que execute
automaticamente
um arquivo executável anexado.
Deve-se, é claro, ser
bastante
cuidadoso com qualquer arquivo anexado que um estranho tenha mandado.
Mais
importante, deve-se checar qualquer arquivo recebido com programas
anti-vírus,
por medida de garantia.
O Spam é incentivado?
Uma boa pergunta: Será que alguém compra os
produtos
anunciados em mensagens de spam?
Sim. E o Brasil é um dos países que mais responde
ao
envio de mensagens indesejadas, adquirindo os produtos divulgados nelas.
O retorno dado aos produtos divulgados via spam e o baixo custo do
envio das mensagens é que torna o spam uma atividade que
formou
vários milionários no mundo todo.
Como os spammers conseguem os endereços?
A maioria dos spammers possui ’bots’ (robots) que
navegam em
páginas da Internet. Eles seguem oa links e registram tudo o
que
possui o simbolo @, ou seja,
qualquer.coisa@algum.dominio.
Eles também compram endereços, ou seja, se
alguém
se cadastrou em um site e esse foi invadido, os endereços de
e-mail presentes no banco de dados são roubados e vendidos.
E
alguns sites (principalmente os de conteúdo
pornográfico)
vendem os endereços cadastrados em suas
newsletters/fóruns independentemente de invasão.
Vírus também se constituem em um meio de coleta
de
e-mails. Alguns deles infectam o computador e depois efetuam um exame
no disco rígido, verificando todos os arquivos de texto, doc
e
HTML, buscando a presença de endereços de e-mail
que
são enviados ao criador do vírus, que
poderá
vendê-los ou enviar outros vírus para esses
endereços e repetir o processo, coletando mais
endereços.
Como preservar um endereço de e-mail
- Nunca divulgue seu e-mail pessoal ou comercial em sites
públicos como comunidades virtuais, newsgroups ou chats.
- Nunca responda pedindo o descadastramento de uma conta de e-mail,
porque assim você confirma a legitimidade do seu e-mail.
- Nunca faça cadastros em sites usando seu e-mail pessoal ou
profissional. Crie um outro endereço para usar apenas nessas
situações.
- Nunca publique seu e-mail em sites. É melhor estabelecer o
contato por meio de formulários que escondam o
endereço.
- Nunca compre um produto ou serviço que foi anunciado em um
e-mail indesejado para não incentivar a prática.
- Leia os formulários de cadastros em sites e
atente para
opções como "Deseja receber
informações
sobre nossos produtos?”. Evidentemente, sempre indique "Não".
- Verifique a política de privacidade dos sites
antes de
lhes enviar seu e-mail. Certifique-se que há o compromisso
de
que seu endereço não será repassado ou
vendido a
terceiros.
- Não utilize endereços de e-mail curtos e
comuns, como
joao@provedor.com.br, pois são facilmente descobertos por
spammers.
Onde obter mais informação
Um cuidado que pode ser tomado, antes de espalhar textos
alarmantes,
especialmente em
listas de
discussão (grupos) ou em sites de relacionamentos,
é tentar verificar sua autenticidade na Internet,
telefonando para os telefones indicados, procurando em localizadores de
assunto, como o Google, algo sobre aquele tema.
O
endereço
a seguir é mantido pelos fabricantes do Norton
AntiVírus.
Informa sobre falsos vírus e Hoax.
Este
"site", destinado prioritariamente aos alunos de Fátima
Conti,
pretende
auxiliar quem esteja começando a se interessar por internet,
segue as regras da FDL (Free Documentation Licence),
computadores
e programas, estando em permanente construção.
Sugestões
e comentários são bem vindos.
Se
desejar colaborar, clique
aqui.
Agradeço
antecipadamente.
Deseja
enviar
essa página?
Se
você usa um programa de correio eletrônico
devidamente
configurado
e tem
um
e-mail
pop3, clique em "Enviar página" (abaixo) para
abrir o
programa.
Preencha
o endereço do destinatário da mensagem.
E
pode acrescentar o que quiser.
(Se
não der certo, clique aqui
para saber mais).
Acesse a página do seu provedor. Abra uma nova mensagem.
Cole o endereço no campo de texto.
Preencha o endereço do destinatário.
E também pode acrescentar o que quiser.