Vírus
e cia.
Arquivos .exe - não envie nem receba
Existem
muitos tipos diferentes de programas auto-replicantes e
há cálculos que indicam que todos os
dias
são lançados pelo menos 25 novos vírus de macro,
cada vez mais sofisticados e prejudiciais. Além desses,
há
ainda, worms, trojans
e backdoors.
Atualmente
muitas pessoas sabem fazer um programa desses, com a capacidade de se
auto-inserir
em qualquer arquivo executável.
Razões para não enviar ou receber arquivos exe
1.
Claro que um usuário normal não colocaria um trojan
ou um backdoor no
executável,
mas você (ou qualquer pessoa) pode ter uma cepa de vírus
auto-replicante
e ele pode se auto-inserir num executável, que esteja sendo
enviado.
2.
Mesmo as pessoas que são suas amigas de confiança podem
te
mandar programas infectados, sem saber que estào infectadas (ex:
Bubbleboy,
Happy99,
Melissa,
MTX).
3.
Uma outra pessoa pode usar o nome de algum amigo, para enviar um
programa em um email com o remetente falso.
As
pessoas mais conscienciosas estão evitando a todo custo executar
arquivos com extensão .exe. Simplesmente deletam
qualquer
executável que recebem, seja de quem for, receosas de
infectarem
seus sistemas. Esse é um cuidado muito recomendável para
todos os pessoas que usam computadores.
Os arquivos autoextratores
São aqueles arquivos comprimidos que se descomprimem sozinhos,
bastando que
se clique neles, no Windows
Explorer.
São gerados por programas como o Winzip,
por exemplo, com a extensão .exe.
Então,
como agir relativamente a esses arquivos com formato exe?
Para
expandir o seu conteúdo é necessário
executá-los.
Nesse
caso, o procedimento comum (executar o antivírus sobre ele,
antes
de abri-lo) não resolve o problema? Teoricamente sim. Mas porque
só "teoricamente"? Simplesmente porque os programas
antivírus
só os detectam quando já identificados e para os quais
já
hajam "vacinas".
O
maior
risco
é ser contaminado por um vírus novo. Mas cada caso
é
um caso. Usuários diferentes podem ter comportamento diverso:
1.
Uma pessoa que usa um computador doméstico, que tenha todos os
arquivos
de instalação dos programas que utiliza, e que pode
reinstalar
todos perdendo algumas horas (se bem que muita gente talvez tenha que
pagar
uma visita de um técnico), pode:
*
submeter o auto-extrator a um anti-vírus atualizado.
*
testar o arquivo com o seu programa de compressão e
descompressão.
Se o arquivo não for reconhecido, não o execute, porque
esse
já é um forte fator de suspeita.
2.
Outros
usuários, porém, não podem correr esse risco. Se
há
muitos programas a serem reinstalados o que pode levar horas e horas,
ou
se não se possui todos os arquivos de instalação
dos
programas em uso, nunca se deve executar um programa que não
seja
copiado de uma fonte livre de qualquer suspeita. (Evidentemente, home
pages pessoais e arquivos ". exe" recebidos de qualquer pessoa
são
extremamente suspeitos).
De
certa forma, hoje em dia, já é considerada uma atitude de
mau gosto mandar-se um .exe para outra pessoa. Com certeza é
algo
pior do que um simples infringir uma regra de netiqueta,
pois causa embaraços para quem recebe além dos reais
riscos.
Medidas gerais de prevenção
Há
um conjunto de procedimentos
gerais de prevenção
contra vírus e outros programas maliciosos que sempre
devem ser realizados (em qualquer computador, especialmente nos
conectados
à Internet).
Essas
medidas podem ser resumidas assim:
1. Jamais executar um
programa
ou abrir um arquivo sem antes executar o antivírus sobre a pasta
que o contenha.
2. Atualizar o seu
antivírus
constantemente (todas as semanas e até diariamente as empresas
distribuem
cópias gratuitas dos arquivos que atualizam a lista dos novos
vírus
e vacinas).
3. Desativar a
opção
de executar documentos diretamente do programa de correio
eletrônico.
4. Jamais executar
programas
que não tenham sido obtidos de fontes absolutamente
confiáveis.
Leia
mais sobre esse assunto, clicando aqui.
Este
"site", destinado prioritariamente aos alunos de Fátima Conti,
pretende
auxiliar quem esteja começando a se interessar por internet,
segue as regras da
FDL (Free Documentation Licence),
computadores
e programas, estando em permanente construção.
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Última alteração: 20 fev 2007