Biometria
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Probabilidade

(Leitura complementar ao capítulo 2)

Sumário:

Definição
Distribuição de Poisson
Eventos repetidos
Espaço amostral
Ocorrência de 1 evento
Ocorrência de 2 eventos - E
Ocorrência de 2 eventos - OU
Probabilidade condicional


Definição


No século XVII os matemáticos franceses Pierre de Fermat (1601-1665) e Blaise Pascal (1623-1662) iniciaram estudos sobre a teoria dos jogos.

O objetivo principal era prever um resultado e obter êxito em suas apostas.

Mas, seja nos jogos ou em qualquer outro experimento aleatório é possível associar uma medida para a incerteza quanto à ocorrência, ou não, de algum evento.

Essa medida é chamada de probabilidade.

A probabilidade de um acontecimento ocorrer é definida como o quociente do número de eventos desejados pelo total de eventos possíveis (que constitui o espaço amostral).

Probabilidade = número de eventos desejados / número de eventos possíveis

Ocorrência de 1 evento

Assim, a probabilidade de ocorrência de um evento é representada como um número real no intervalo que contém os limites 0 e 1, pois:

para eventos em que a ocorrência é garantida, dizemos que sua probabilidade é igual a 1 (um), ou seja, há certeza de ocorrência do acontecimento e,

para eventos que nunca ocorrerão a sua probabilidade é avaliada como 0 (zero), pois há impossibilidade da ocorrência


não ocorrência possibilidade de ocorrência certeza de ocorrência
P = 0 qualquer valor entre 0 e 1 P = 1

Evidentemente, quanto mais próxima de 1 for a probabilidade de um evento, é mais provável que o evento ocorra.

E ocorre o inverso quando se toma resultados com valor de probabilidade próximos a zero: eles tem ocorrência mais improvável.

Entretanto, deve-se ressaltar que, quando se trata de um evento possível ele pode ocorrer com diferentes probabilidades ( por exemplo: 12%, 53% 94%, etc) podendo aceitar valores desde muito próximos à impossibilidade de ocorrência (por exemplo: 0.01%) até quase atingir a certeza de acontecimento (por exemplo: 99%).

Já, se dois eventos forem ditos como igualmente prováveis, pode-se exprimir a probabilidade de cada evento como "1 em 2", ou, "50%", ou ainda "1/2".


Exemplo 1

No lançamento de uma moeda não viciada, qual a probabilidade de cair coroa?

número de eventos desejados = 1 (só há uma face coroa)
número de eventos possíveis = 2 (há 2 faces na moeda).
Portanto, P = 1/2
Nesse caso os eventos são chamados de equiprováveis.

Caso idêntico a esse é o sexo de criança esperada após uma gravidez: P(menina) = 1/2 e P(menino) = 1/2.


Exemplo 2

No lançamento de um dado não viciado, qual a probabilidade de cair face 4?

número de eventos desejados = 1 (só há uma face 4)
número de eventos possíveis = 6 (há 6 faces no dado).
Portanto, P = 1/6

Exemplo 3

Supondo um casal, em que ambos são homozigotos dominantes para uma certa característica, qual a probabilidade de terem uma criança também homozigota AA?

A resposta é P (AA) = 1 ou 100%. Ou seja, existe 100% de chance da criança ser AA.

Entretanto, e se a pergunta para o mesmo casal, fosse:

Qual a probabilidade da criança ser homozigota aa?

A ocorrência do evento (aa) tem probabilidade igual a zero, P (aa) = 0, pois não há genes a na família.


Ocorrência de 2 eventos

1. Probabilidade de ocorrência de um OU outro acontecimento


Dois eventos são mutuamente exclusivos quando a ocorrência de um impede a ocorrência do outro e vice-versa.

A probabilidade de ocorrerem eventos mutuamente exclusivos é dada pela soma das probabilidades isoladas de ocorrência de cada um dos eventos.

Exemplos

a. Qual a probabilidade de cair face 3 ou face 6 em um único lançamento de dado?

P(3) = 1/6 P(6) = 1/6
P(3 ou 6) = 1/6 + 1/6 = 2/6 = 1/3

b. Qual a probabilidade de se retirar uma dama de um baralho previamente embaralhado?

P (dama copas) = P (dama ouro) = P (dama espadas) = P (dama paus) = 1/52

Portanto, P (dama) = 1/52 + 1/52 + 1/52 + 1/52 = 4/52 = 1/13


2. Probabilidade de ocorrência de um E outro acontecimento

Dois eventos são independentes quando a ocorrência de um não influencia a probabilidade do outro ocorrer.

A probabilidade de ocorrerem eventos independentes é dada pela multiplicação das probabilidades isoladas de ocorrência de cada um dos eventos.


Condição 1: Os acontecimentos são iguais.

Exemplo

Qual a probabilidade de caírem 2 faces 3 no lançamento de 2 dados?

P (3) = 1/6
Logo, P (3 e 3) = 1/6 X 1/6 = 1/36


Condição 2: Os acontecimentos são diferentes.

Neste caso há que se considerar 2 tipos de situação:

2.1. A ordem de ocorrência dos acontecimentos é importante.

Exemplo

Qual a probabilidade de, em 2 lançamentos, cair face 1 no primeiro e face 2 no segundo?

Quais são os eventos possíveis?


Espaço amostral

O espaço amostral, simbolizado por S, é o conjunto que contém todos os resultados possíveis de um experimento aleatório.

{1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6
2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6
3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 3,6
4,1 4,2 4,3 4,4 4,5 4,6
5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 5,6
6,1 6,2 6,3 6,4 6,5 6,6}

Portanto: P (1) = 1/6 e P(2) = 1/6

P (1 no primeiro dado e 2 no segundo) = P(1,2) = 1/6 x 1/6 = 1/36


2.2.
A ordem de ocorrência dos acontecimentos não é importante

Notar que no espaço amostral do exercício anterior (S), há a parcela ( 2,1 ), ou seja, caiu o número 2 no lançamento do primeiro dado e o 1 no outro. Isto não satisfazia a questão.

Mas, se a pergunta fosse: Qual a probabilidade de, em 2 lances, caírem faces 1 e 2?

P ( 1,2 ) = 1/36 P ( 2,1 ) = 1/36

Logo: P ( 1,2 ou 2,1) = 1/36 + 1/36 = 2/36 = 1/18


3. Probabilidade condicional

Considerando o lançamento de um dado, qual a probabilidade de em 1 jogada resultar em um número ímpar e menor que 3?

Menor que três: 1 e 2 e Ímpar = 1. Portanto, apenas o número 1 satisfaz ambas as condições. Assim, P = 1/6

Portanto, a probabilidade do resultado ser um número ímpar e menor que 3 é a interseção desses eventos:

Menor que três: (1, 2) = 2/6 e Ímpar = (1, 3, 5) = 3/6. Assim, P = 1/6 Exemplos:

a. De um baralho de 52 cartas (13 de ouro, 13 de espadas, 13 de copas e 13 de paus) qual é a probabilidade de, ao ser retirada uma carta, ser uma dama de copas?

P = 1/52

b. De um baralho de 52 cartas (13 de ouro, 13 de espadas, 13 de copas e 13 de paus) qual é a probabilidade de, ao ser retirada uma carta, ser uma dama, sabendo-se que a carta retirada é de copas.

Como há 4 tipos : P = 1/52 X 1/4

Como já se sabe que a carta é de copas, temos apenas 1 dama em um total de 13 cartas. A probabilidade é então: P(Q, copas) = 1/13.


4. Ocorrência de eventos repetidos

Se trabalharmos com muitos eventos haverá um grande número de combinações possíveis (evidentemente, se não considerarmos a ordem de sua ocorrência).

Exemplo: No lançamento de 4 moedas, qual a probabilidade de caírem 3 caras e 1 coroa?


Espaço amostral ( S )

Como foi visto acima:

ca ca ca ca ca ca ca co ca ca co ca ca co ca ca
ca co co co ca ca co co ca co ca co ca co co ca
co ca ca ca co co co ca co co ca ca co ca ca co
co ca co ca co ca co co co co ca co co co co co

Ou seja, há 16 combinações possíveis e, entre elas há 4 que satisfazem a pergunta.

Quando se monta o espaço amostral fica claro que a probabilidade de ocorrência do 3 caras e 1 coroa no lançamento de 4 moedas é

P = 4/16 = 1/4  ou  25%

Entretanto, a construção do espaço amostral pode ser muito trabalhosa.

Como calcularíamos essa probabilidade, com o uso de fórmulas?

Há 2 modos:


1. Casos Complexos: combinações

Quantas combinações com 3 caras e 1 coroa são possíveis?

Este número pode ser calculado pela seguinte fórmula: C = n! / ( x!.y! ). Como y = (n-x). Portanto:

C = n! / [ x! . (n - x)! ]

em que:
n = número total de ocorrência dos eventos
! = fatorial
x = número de ocorrência de um dos eventos (nesse exemplo = cara )

Lembrar que, como só há 2 eventos, x e y: y = (n-x) .

Portanto, nesse exemplo: C = 4! / [3! x (4-3)!] = 4x3x2x1 / 3x2x1 x 1 = 24 / 6 = 4

Assim, há 4 combinações possíveis, que, como visto anteriormente, são:

ca ca ca co - ca ca co ca - ca co ca ca - co ca ca ca

Levando-se em conta apenas o número de caras e de coroas os 16 tipos de resultados podem ser agrupados em cinco classes, ou seja, com 0, 1, 2, 3 ou 4 resultados coroa, respectivamente com 4, 3, 2, 1 ou 0 resultados cara.

Fórmula para casos complexos

Para o cálculo de uma certa probabilidade, pode-se usar a seguinte fórmula

P = C . px . (1-p) (n-x) em que:

C = número de combinações
p = Probabilidade de ocorrência do evento 1 (nesse exemplo = cara )
q = Probabilidade de ocorrência do evento 2 (nesse exemplo = coroa )
x = Número de vezes em que o evento 1 ocorre
n - x = Número de vezes em que o evento 2 ocorre

Voltando à questão: No lançamento de 4 moedas, qual a probabilidade de caírem 3 caras e 1 coroa?
P(cara) = P(coroa) = 1/2 e Número de combinações = C = 4

P = 4 x (1/2)3 x (1/2)1 = 4 x 1/ 8 x 1/2= 4/16 = 1/4.

Obteve-se, portanto, o mesmo valor visto no espaço amostral.


2. Binômio de Newton e Triângulo de Pascal

Esses resultados também podem ser obtidos pelo desenvolvimento do Binômio de Newton.

Para responder a mesma pergunta anterior (No lançamento de 4 moedas, qual a probabilidade de caírem 3 caras e 1 coroa?) o binômio será:
(p + q )4

A expansão desse binômio gera uma equação em que pode-se usar o Triângulo de Pascal para calcular os coeficientes..

Eles serão 1 : 4 : 6 : 4 : 1.

(p + q)4 = 1 p4q0+ 4 p3q1 + 6 p2q2 + 4 p1q3 + 1 p0q4

1 p4 q0 4 coroas e 0 caras
4 p3q1 3 coroas e 1 cara
6 p2q2 2 coroas e 2 caras
4 p1q3 1 coroa e 3 caras
1 p0q4 0 coroas e 4 caras

Lembrando que p = ocorrência do evento "cara" e de q (ou 1-p), entre os resultados possíveis, a fração que interessa é
4p3 q1 = 4 x 1/ 8 x 1/2= 4/16 = 1/4.

Ou seja, novamente foi obtido o mesmo valor visto no espaço amostral. e quando se utilizou a fórmula para casos complexos.

É importante notar que em Genética, o triângulo é bastante útil em casos de herança quantitativa, determinada por vários pares de genes cumulativos. (Se desejar mais detalhes clicar aqui).


Exemplo 2:

Qual a probabilidade de um casal ter 5 filhos, sendo 3 homens e 2 mulheres?

Resolução 1: Usando a fórmula para casos complexos:

C = 5! / (3! x 2!) = 5x4x3x2x1 / 3x2x1 x 2x1 = 10

Portanto, há 10 modos de nascerem 3 homens e 2 mulheres em 5 gestações:

h h h m m - h h m m h - h h m h m - h m m h h - h m h m h
h m h h m - m m h h h - m h m h h - m h h h m - m h h m h
Assim, P(h) = P(m) = 1/2 e C = 10

Aplicando a fórmula P = C . px . (1-p) (n-x)

P(3h e 2m) = 10 x (1/2)3 x (1/2)2 = 10 x 1/ 8 x 1/4 = 10/32 = 5/16


Resolução 2: Utilizando o Binômio de Newton

Nesse caso a equação é (p + q )5

A expansão do binômio gera uma equação em que pode-se usar o Triângulo de Pascal para calcular os coeficientes da equação.

Os coeficientes encontrados são: 1 : 5 : 10 : 10 : 5 : 1

Portanto, a expansão do binômio gerará:

(p + q)5 = 1 p5q0 + 5 p4q1 + 10 p3q2 + 10 p2q3 + 5 p1q4 + 1 p0q5

1 p5q0 5 homens e 0 mulheres
5 p4q1 4 homens e 1 mulher
10 p3q2 3 homens e 2 mulheres
10 p2q3 2 homens e 3 mulheres
5 p1q4 1 homem e 4 mulheres
1 p0q5 0 homens e 5 mulheres

Assim, a fração que interessa é 10p3 q2

Portanto, P(3h e 2m) = 10 x (1/2)3 x (1/2)2 = 10 x 1/ 8 x 1/4 = 10/32 = 5/16


Média, Variância e Desvio padrão, se a distribuição for binomial

Sendo conhecidos os parâmetros da distribuição binomial (n e p):

Média da população = p = n.p usando o dado de um dos acontecimentos ou
q = n.q utilizando o dado do outro acontecimento
Variância da população = 2 2 = n.p.(1 - p) = n.p.q
Desvio padrão da população = = raiz n.p.q


Exemplo

Qual é o número esperado de resultados cara e de resultados coroa em 1000 lances de moeda e seu desvio padrão?

p (cara) = q (coroa) = 0,5
p = n.p = 1000 x 0,5 = 500 caras são esperadas
q = n.q = 1000 x 0,5 = 500 coroas são esperadas
= raiz (n.p.q) = raiz 1000 x 0,5 x 0,5 = 15,81

As últimas fórmulas caracterizam a distribuição binomial de probabilidades para a entidade estatística que está sendo estudada.

É importante notar que para gerar uma distribuição binomial é necessário definir apenas 2 quantidades: n e p, que caracterizam a distribuição de forma exata e são chamadas de parâmetros da distribuição.


Distribuição de Poisson

A distribuição de Poisson pode ser considerada como um caso particular da distribuição binomial, na qual a probabilidade de ocorrência de um dado evento é muito pequena.

Diferentemente da distribuição binomial, que é definida por 2 parâmetros (média e desvio-padrão), a distribuição de Poisson é definida por apenas um, a média, pois a variância é igual à média.

Tomando-se µ = , de acordo com a distribuição de Poisson, as probabilidades de amostras ou subamostras apresentarem 0, 1, 2, 3, 4 ou mais vezes o acontecimento cuja probabilidade de ocorrência é muito pequena, são dadas por:


Número de ocorrências do evento: 0 1 2 3 4
Probabilidade de ocorrência: µ0 / 1eµ µ1 / 1.eµ µ2 / 2.eµ µ3 / 2.3.eµ µ4 / 2.3.4.eµ

1 / eµ µ / eµ
µ2 / 2.eµ µ3 / 2.3.eµ µ4 / 2.3.4.eµ
Nessas expressões:

. µ = : é a esperança matemática, ou seja, a média esperada de ocorrência de algum acontecimento pouco provável em um conjunto de sub-amostras

. o número irracional e tem valor igual a 2,71828182845904, sendo que seu logaritmo natural é, aproximadamente, 0,434295...

Designando por n o número de subamostras analisadas, e simbolizando por µ, os números esperados de amostras em que o acontecimento pouco provável ocorre 0, 1, 2, 3, 4 ou mais vezes são:

Número de ocorrências do evento: 0 1 2 3 4
Números esperados de amostras n.µ0 / eµ n.µ1 / eµ n.µ2 / 2.eµ n.µ3 / 2.3.eµ n.µ4 / 2.3.4.eµ

n/eµ n.µ/eµ n.µ2/2.eµ n.µ3/2.3.eµ n.µ4/2.3.4.eµ

Quando se quer calcular uma sucessão de valores esperados na distribuição de Poisson, por exemplo: número de amostras com 0, 1, 2, etc, eventos, procede-se do seguinte modo:

1. Aceitar a média, ( ), como o valor paramétrico da distribuição de Poisson,

2. Verifica-se qual é o número de amostras, o qual passa a ser aceito como n,

3. Aplica-se a fórmula para obtenção de amostras com zero eventos: n/eµ
(Note que, usando logaritmos: n/eµ = log n - (µ. log e), onde log e = 0,434295)

4. O antilog do número obtido será o número esperado de amostras com 0 eventos.
Continuando, aplica-se a fórmula para obtenção de amostras com um evento: n.µ / eµ, em que log e = 0,434295

Note que, usando logaritmos, n.µ/eµ = log µ + log n - (µ. log e)

Repare que a parte sublinhada corresponde à primeira fórmula, portanto pode-se tomar o valor ali obtido e lhe acrescentar log µ. Depois, toma-se o antilog do valor encontrado e tem-se o número esperado de amostras com 1 evento.

Continuando, aplica-se a fórmula para obtenção de amostras com dois eventos: n.µ2 / 2.eµ

Note que, usando logaritmos, n.µ2/2.eµ = 2 log µ + log n - (µ. log e + log 2),

Repare que a parte sublinhada corresponde à segunda fórmula, portanto pode-se tomar o valor ali obtido e lhe acrescentar log µ (já que são 2) e diminuir o logaritmo do número de vezes que se deseja o evento (nesse caso log 2) . Depois, toma-se o antilog do valor encontrado e tem-se o número esperado de amostras com 2 eventos.

Continuando, aplica-se a fórmula para obtenção de amostras com três eventos: n.µ3 / 2.3.eµ

Note que, usando logaritmos, n.µ3 / 2.3.eµ = 3 log µ + log n - (µ. log e + log 2 + log 3)

Repare que a parte sublinhada corresponde à terceira fórmula, portanto pode-se tomar o valor ali obtido e lhe acrescentar log µ
(já que são 3) e diminuir o logaritmo do número de vezes que se deseja o evento (nesse caso log 3).

Depois, toma-se o antilog do valor encontrado e tem-se o número esperado de amostras com 3 eventos.

E continua-se com esse raciocínio até atingir o número de vezes desejado.



Logaritmo e antilogaritmo


Dados dois números reais positivos x > 0 e a > 1, chama-se de logaritmo de x na base a o expoente ao qual se deve elevar a base a para se obter o número x.

Assim, a é chamado de base do logaritmo e x é o logaritmando ou antilogaritmo.

Ou seja, um antilogaritmo é a base elevada à potência do número dado.

Exemplo:

Log 78 = 1,8921,

Lembrar que a base 10 não precisa ser escrita. Seria: Log10 78 = 1,8921

Portanto, antilog 1,8921 = 78, pois 101,8921 = 78

O antilogaritmo consiste no inverso do cálculo do logaritmo de um número.


Propriedades básicas dos logaritmos naturais

1. Ln (1) = 0

2. Ln (x.y) = Ln (x) + Ln (y)

3. Ln ( xk ) = k.Ln (x)

4. Ln (x/y) = Ln (x) - Ln (y)


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Última alteração: 4 dez 2012