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Interfaces

Cli e Gui

Cli - o modo texto



GNOME

GUI - Interfaces gráficas

KDE


CLI e GUI

O sistema operacional Linux possui dois tipos de interfaces para interação com o usuário:

CLI: interface em modo texto, em que se digita comandos e

GUI: interface gráfica, em que se usa o mouse para clicar em ícones (figuras) e atalhos

É importante notar que em alguns programas CLI e GUI estão integradas. Exemplo: Matlab.


CLI - o modo texto, por linha de comando


A interface texto que permite a digitação de um comando por linha ou CLI ("Command Line Interface") possibilita o acesso no modo texto, ou seja, possibilita ao usuário interagir com o sistema digitando comandos para que o computador realize tarefas específicas.

Na realidade, é a principal forma de controle remoto e gerenciamento do sistema, tendo se originado na época em que máquinas teletipo estavam ligadas a computadores.

Nessa interface digita-se o comando, que é imediatamente executado após a tecla [Enter] ser pressionada.

Entretanto, os comandos devem ser digitados perfeitamente pois a sintaxe é rígida, ou seja, o comando só funciona se estiver escrito sem nenhum erro.

Esse modo é muito poderoso e rápido, porém implica em que o usuário saiba corretamente a função de cada comando e seus diversos parâmetros. E a sua grafia correta.

Mas, como existe uma grande quantidade de comandos, o modo CLI é considerado uma maneira mais difícil de lidar com o computador para usuários que tem pouco conhecimento de Informática.

Mas, certas tarefas podem ser executadas com o uso de comandos digitados, pois, em um certo momento, o modo gráfico pode não estar disponível para a inserção de comandos.

Nessas situações será necessário conhecer alguns comandos do Linux.

É importante ressaltar que, dependendo da distribuição utilizada, um ou outro comando pode não estar disponível. E, também que alguns comandos só podem ser executados por usuários com privilégios de administrador. Mas, evidentemente, o conhecimento dos comandos dá controle sobre o sistema operacional.

Note-se que é possível usar uma linha de comando mesmo estando em um ambiente gráfico.

Para utilizar a interface em modo texto, mesmo estando em um ambiente gráfico, acessa-se o Terminal (ou Consola).

no Ubuntu, com a interface GNOME, clicar em
"Aplicativos" - "Acessórios" - "Terminal" ( ou "Consola")

se a interface KDE estiver sendo utilizada, pode-se usar o programa "KDE Terminal".

Deve-se ressaltar que essa interface é pouco necessária em várias disrtribuições, inclusive no Ubuntu.


Linha de Comando

É um modo de trabalho em texto, que possibilita usar comandos para executar as mais variadas tarefas no sistema.

Nessa interface, no Terminal, digita-se cada comando em uma linha. O comando será executado após a tecla "Enter" ser pressionada


GUI - Interfaces gráficas


O linux é capaz de oferecer interação com o usuário por meio de uma interface gráfica amigável, ou seja, uma tela com ícones clicáveis que funcionam como atalhos, dando acesso às funções do sistema.

Portanto, o usuário não precisa conhecer Informática para executar os comandos, e pode utilizar a maioria dos recursos do computador por meio de cliques do mouse, de modo simples e amigável.

Assim, para comandar o sistema, basta clicar em botões, opções, menus ou figuras ou digitar uma combinação específica de teclas, para que o programa envie uma mensagem para o processador, causando a execução de uma certa tarefa.

A interface gráfica, também chamada de ambiente gráfico, desktop ou GUI ("Graphical User Interface") começou a ser desenvolvida por Douglas C. Engelbart, o inventor do mouse, ainda na década de 60.

Como a variedade é característica do ambiente Linux, muitas interfaces gráficas foram desenvolvidas:

GNOME, KDE, XFCE, Windowmaker, Fluxbox, Blanes, Blackbox, Afterstep, Enlightenment, IceWM, FVWM, Kahakai, ZappWM, dwm, SithWM, Whim, Karmen, Sawfish, XIGE, Framer, Mavosxwm, WindowLab, OpenBox...

Entretanto, KDE e GNOME são os dois ambientes gráficos mais comumente usados e dividem a preferência da maioria dos usuários e das distribuições.

Ambos rodam sobre o X, que cuida do acesso à placa de vídeo, ao teclado, ao mouse e a outras funções "base", enquanto a interface gráfica comanda o que se vê na tela.

Exemplos: GNOME é encontrada no Ubuntu. Já o Kubuntu usa o KDE.


GNOME

A interface GNOME ("GNU Network Object Model Environment"), proposta por Miguel de Icaza e Federico Mena em agosto de 1997, é leve e prática, sendo a preferida por muitos, devido à facilidade em usar.

O Gnome é a interface gráfica default do Linux Red Hat, do Ubuntu e de outras distribuições.

O GNOME é baseado na biblioteca GTK, do Projeto GNU e sua licença é a GNU General Public License (GPL).

Essa biblioteca, GTK+, é utilizada por um número muito grande de outros programas. Exemplos: Mozilla, Gain, Gnumeric, Abiword, Gimp, Xcdroast, Sylpheed, Nautilus, Endeavour II, Bluefish e Evolution. Quando se usa predominantemente programas baseados no GTK+ em geral é preferível utilizar o Gnome, assim o desempenho do sistema será melhor.

É importante lembrar que foi o primeiro projeto a oferecer não só um gerenciador de janelas, mas um desktop completo, gratuito e inteiramente livre para sistemas baseados em Unix, com um conjunto de bibliotecas e vários programas que facilitam o uso e configuração do sistema.

Portanto, o GNOME conta com uma coleção rica de ferramentas, bibliotecas e de componentes para desenvolvimento de aplicações. E inclui uma suíte para escritório, por meio de projetos independentes: processador de texto (AbiWord), folha de cálculo (Gnumeric), gestão de projetos (Planner), editor de diagramas (Dia), programa para desenhos vetoriais (Inkscape) e de imagem (GIMP).


KDE

A interface KDE ("K Desktop Environment") apresenta uma infinidade de opções de configuração possíveis.

É um programa de origem alemã, sendo um ambiente gráfico desenvolvido com base na biblioteca Qt, que inclui um gerenciador de janelas e uma plataforma de desenvolvimento livre e de código aberto.

O gerenciador de janelas é o KWin e fornece uma interface gráfica organizada e consistente tanto para usar aplicativos específicos quanto funções básicas como manipulação de arquivos e dispositivos. Tem uma barra de tarefas intuitiva semelhante à do Windows, minimizando o contraste da interface ao conhecido em outros sistemas operacionais.

Um possível problema deve-se ao fato que o KDE é desenvolvido com base na biblioteca gratuita para aplicações Open Source, Qt, que é de propriedade da empresa Trolltech. As bibliotecas do KDE são licenciadas como LGPL ou BSD-compatível. O licenciamento prevê que quem desenvolver aplicações de código fechado com Qt seja obrigado a comprar uma licença.

Entretanto, o KDE tem um framework com uma IDE multilinguagem, a KDevelop, e várias tecnologias como KParts, KIO, DCOP, KHTML, e um potente conjunto de bibliotecas.

O KDE inclui uma suíte de escritório simples, mas com muitos componentes: processador de texto (KWord), folha de cálculo (KSpread), programa de apresentações (KPresenter), editor de diagramas gráficos (KChart), de equações (KFormula), gerador de relatórios (Kugar), editor de diagramas e fluxogramas (Kivio), base de dados (Kexi), editor de gráficos bitmap (Krita) e vetoriais (Karbon14).


Programas do KDE no GNOME (ou v.v.)


Se as duas interfaces forem instalada no sistema, pode-se executar o Nautilus dentro do KDE ou o Konqueror dentro do Gnome.

O problema em se misturar os aplicativos é que usam bibliotecas diferentes. Assim, ao carregar qualquer programa do GNOME no KDE (ou vice-versa) o sistema terá que carregar também a biblioteca correspondente, o que levará alguns segundos e consumirá uma maior quantidade de memória RAM.

Ou seja, para quem usa o KDE, o Konqueror abre sempre quase que imediatamente. Mas se o GNOME for utilizado, demorará bem mais a abrir. (topo)

Onde encontrar mais informação

| Referências Bibliográficas | Vídeos - Imagens | (topo)

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Última alteração: 6 mar 2011