Casais | AA x AA | AA x Aa | Aa x Aa |
Genótipos da prole | 100% AA | 50% AA e 50% Aa | 75% A_ e 25% aa |
Fenótipos da prole | 100% escuro | 100% escuro | 75% escuro e 25% claro |
a. Ambos têm
pigmentação
normal, mas cada um tem um genitor albino?
b. O homem é
albino,
a mulher normal, mas o pai dela é albino?
c. O homem é albino
e a família da mulher não inclui albinos por, pelo menos,
3 gerações, incluindo 85 pessoas entre irmãos, tios, sobrinhos e primos?
a. aaO -----O O
-----@aa
Aa O--------O Aa
p = 1/4
@ aa
b.
O-----@aa
aa@-------OAa
p = 1/2
@aa
c. aa@-----OAA
OAa
p = 0
2.3. Há um casal, em que ambos são heterozigotos e normais para um dado caráter. Qual é a probabilidade de terem:
a. Um filho anormal?
Aa-------Aa
aa
p = 1/4
P = 1/4 x 1/2 = 1/8
b. Uma filha normal?
P = 1/2 x 3/4 = 3/8
c. Duas filhas normais?
P =
(3/8)2
= 9/64
d. Três filhos
anormais?
P =
(1/8)3
= 1/512
e. Duas filhas normais
e
três filhos anormais?
P
=
5! / (2! 3!) x (3/8)2 x (1/8)3 = (5 x 4 x 3 x 2)
/ (2 x 3 x 2) x 9/64 x 1/512 = 90 / 32768
2.4. Sabendo-se que 51% dos nascimentos de certa população são do sexo masculino, se sortearmos 5 certidões do arquivo de nascimentos desta população, qual a probabilidade estimada de que 3 registros sejam do sexo masculino?
Nascimento
do sexo masculino = p e Nascimento do sexo feminino = q
Esta seqüência nos interessaria: h, h, h, m, m. Sua freqüência é p3q2
Como a ordem não interessa, temos que pensar em todas as combinações possíveis.
Há
10 modos de sorteamos 3 registros masculinos em 5:
h
h
h m m - h h m m h - h h m h m
-
h m m h h - h m h m h
h
m h h m - m m h h h - m h m h h
-
m h h h m - m h h m h
Como
cada uma das seqüências tem a mesma probabilidade de
ocorrência
(p3q2), a probabilidade estimada de obtermos a seqüência 1
ou
2 ou 3 ou ... ou 10 é 10 p3q2
Lembrando que p = 0,51, então q = 1 - p = 0,49
Portanto,
P (3h e 2m) = 10 p3q2 = 10 . 0,513
.
0,492 = 10 . 0,132651 . 0,2401 = 0,3185 = 31,85%
2.5. Em abóboras a cor do fruto (branco ou amarelo) é controlada por um par de genes. Uma planta pura com frutos brancos foi cruzada com uma planta pura de frutos amarelos. A descendência desse cruzamento foi inteiramente constituída por plantas com frutos brancos. O cruzamento entre essas plantas produziu 132 abóboras.
a. Quantos frutos
amarelos
e brancos há entre as 132 abóboras?
pura branca AA x aa pura amarela
(P)
Aa 100%
brancas (F1)
... logo, branca > amarela
em F2 há 132 abóboras, em que
3/4 A_ = brancas = 99 (em que Aa = 2/4 e AA = 1/4 )
1/4 aa = amarelas = 33
b. Quantos, dessas 132
frutos,
espera-se que sejam homozigotos?
33 são aa =
amarelas
1/3 de 99 são AA
= brancas. Portanto, há 66 homozigotas (33 amarelas e 33
brancas)
2.6. Analise a seguinte genealogia. Qual a probabilidade do casal 5 X 6 ter uma criança doente?
O-------O
1
|
2
em que 4 e 6 são doentes = @
______
O
@
O------@
3
4
5 6
a.1/360 b.1/480 c.1/560 d.1/3 e. nda
P (5 Aa) =
2/3
e P (7 aa) = 1/2 Assim: 2/3 x 1/2 = 1/3, portanto, a
resposta
é d
2.7. Um homem míope e albino casou-se com uma mulher de pigmentação e visão normais, porém filha de pai também míope e albino. Sendo a miopia e o albinismo caracteres recessivos, quais as probabilidades desse casal ter:
a. Uma criança
de
visão e pigmentação normais?
a.1/2 b.1/4
c.3/4 d.1/8 e.1/16
Resolução usando Genética:
..........................................©-------O
míope, albino (mmaa)
míope, albino (mm
aa) O----------© normal, normal (Mm Aa)
GAMETAS ma........................ MA, Ma, mA e ma
FILHOS........MmAa, Mmaa, mmAa e mmaa ... P = 1/4 ... resposta b
b. Uma filha
míope
e albina?
a.1/2
b.1/4 c.3/4 d.1/8 e.1/16
filha, míope e albina
1/2 x 1/2 x 1/2 .................................... P = 1/8 ... resposta d
c. 2 crianças
míopes
e 4 albinas?
P = 6! / (2! 4!) x (1/2)2
x (1/2)4 = 15 x 1/4 x
1/16
= 15/64 = 0,23437
Des | Rh+ Can | Can, Rh+, cab esc | |
a | 1/2 | 1/8 | 3/64 |
b | 3/4 | 3/16 | 9/64 |
c | 3/4 | 1/16 | 3/64 |
d | 27/64 | 9/64 | 1/8 |
destros = 3/4
canhotos e Rh+ =
1/4x3/4
=3/16
canhotos, Rh+ e cabelos
escuros = 1/4 x 3/4 x 3/4 = 9/64
Resposta: 3/4, 3/16, 9/64.
Portanto a alternativa é b
Número de
fenótipos
= 2n + 1, portanto, 7 = 2n + 1, então n = 3 pares de genes
Procura-se na linha
equivalente
a 6 genes no triângulo de Pascal
|
|
0 |
|
1 |
|
2 |
|
|
|
4 |
|
5 |
|
6 |
|
número de genes |
|
|
|
|
|
|
|
|
Fenótipo (gramas) |
|
|
|
|
|
|
|
Total |
Assim sendo a
freqüência
de indivíduos com 2000 g em F2 é 6/64.
2.10. Há
uma variedade de aveia que rende 10 g por planta (máx) e outra
que rende
4 g (mín). As 2 variedades foram intercruzadas e resultou uma
geração
F1 que rendeu 7 g. Em F2, entre um total de 448
plantas,
entre 7 fenótipos diferentes, 7 renderam 4 g por planta. Qual a
freqüência de indivíduos com 7g em F2?
Lembrando que (1/4)n = freqüência dos extremos
Freq. extremo = 7 / 448
=
1/64 = (1/4)n
= 1/43
portanto, n = 3 pares de
genes = 6 genes
máximo ----- mínimo AaBbCc x AaBbCc
(P) AABBCC 10g aabbcc 10 g 448 plantas em F2. Quantas têm 7g?
(F1) AaBbCc 7g
6 | 1 | 6 | 15 | 20 | 15 | 6 | 1 |
No. gramas | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |
Portanto, 20/64 = 5/16
é
a proporção esperada
no. genes | coeficientes |
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 |
1 11 1 2 1 1 3 3 1 1 4 4 6 4 1 1 5 10 10 5 1 1 6 15 20 15 6 1 1 7 21 35 35 21 7 1 1 8 28 56 70 56 28 8 1 1 9 36 84 126 126 84 36 9 1 1 10 45 120 210 252 210 120 45 10 1 1 11 55 165 330 462 462 330 165 55 11 1 1 12 66 220 495 792 924 792 495 220 66 12 1 |
Portanto, a
equação
será:
1p12 q0 + 12 p11 q1 + 66p10q2 + 220p9 q3 + 495p8 q4 + 792p7 q5 + 924p6 q6 +
+ 792p5 q7 + 495 p4 q8 + 220p3q9 + 66p2 q10 + 12p1 q11 + 1p0 q12
Sendo p = normalidade e
q
= anomalia, como o problema pede "pelo menos 7 anômalos nas
irmandades
com 12 irmãos" nos interessa apenas essa parte da
equação:
P (792p5 q7 + 495 p4 q8 + 220p3q9 + 66p2 q10 + 12p1 q11 + 1p0 q12 ) =
= 792 ½5 ½7 + 495 ½4 ½8 + 220 ½3 ½9 + 66 ½2 ½10 + 12 ½1 ½11 + 1 ½0 ½12 =
= 792 x 1/32 x 1/128 + 495 x 1/16 x 1/256 + 220 x 1/8 x 1/512 + 66 x 1/4 x 1/1024 + 12 x 1/2 x 2048 + 1/4096 =
= 792 / 4096 + 495 / 4096 + 220 / 4096 + 66 / 4096 + 12 / 4096 + 1/ 4096 =
= 1.586 / 4096 = 0,3872070 = 38,72%
a.
não incluir casos de anomalia?
Para calcular as probabilidades solicitadas, buscamos saber quais os números esperados, em 100 amostras de 1.000 recém-nascidos, daquelas com 0, 1 e 2 casos da anomalia congênita em questão, segundo a distribuição de Poisson. Lembrar que:
Número de ocorrências do evento: | 0 | 1 | 2 | 3 | 4 |
Probabilidade de ocorrência: | 1/eu | u/eu | u2/2.eu | u3/2.3.eu | u4/2.3.4.eu |
Para calcular as probabilidades solicitadas, busca-se saber quais os números esperados, em 100 amostras de 1.000 recém-nascidos, daquelas com 0, 1 e 2 casos da anomalia congênita em questão, segundo a distribuição de Poisson.
Usa-se 100 amostras para obter as probabilidades em %. Lembrar que:
Número de ocorrências do evento: | 0 | 1 | 2 | 3 | 4 |
Números esperados de amostras: | n/eu | nu/eu | nu2/2.eu | nu3/2.3.eu | nu4/2.3.4.eu |
a.
Número esperado de amostras com 0 anômalos
Incidência da anomalia = 0,4 n / eu = log n - u log e log 100 - 0,4 x 0,434295 = 1,826282
Portanto, número esperado de amostras com 0 anômalos =
antilog 1,826282 = 10 1,826282 = 67,0319 = 67
b. incluir 1 caso de
anomalia?
nu / eu = log n + log u - u log e = log 100 + log 0,4 - 0,4 x 0,434295
= 2 + -0,397940 - 0,173718 = 1,428342
Portanto,
número esperado de amostras com 1 anômalo
= antilog 1,428342 = 10 1,428342 = 26,812790 = 27%
c. incluir 2 casos de
anomalia?
= nu2 / 2 eu = log n + 2 log u - (log 2 + u log e) = log n + 2log u - log 2 - u log e
= log 100 + 2log 0,4 - 0,301030 - 0,4 x 0,434295
= 2 + - 0,795880 - 0,301030 - 0,173718 = 0,719372
Portanto,
número esperado de amostras com 2 anômalos
=
antilog 0,719372 = 10 0,719372 = 5,240491 = 5%
extra. Número esperado de amostras com 3 anômalos = nu3/2.3.eu
= nu3/2.3.eu = log n + 3log u - (log 2 + log 3 + u log e)
= log 100 + 3log 0,4 - 0,301030 - 0,477121 - 0,4 x 0,434295
= 2 + - 1,19382 - 0,301030 - 0,477121 - 0,173718 = - 0,145689
Portanto, número esperado de amostras com 0 anômalos
=
antilog - 0,145689 = 10 -0,145689 = 0,715008 = 1%
2.13. A incidência de uma anomalia congênita é 0,5 por 1000 recém-nascidos. Em uma amostra de 2.000 recém-nascidos, qual é a probabilidade de ela não incluir casos dessa anomalia?
n = 100, log n = 2 e u = 0,5 /1000 x 2000 = 1
Número
esperado de amostras com 0 anômalos = n / eu
n / eu = log n - u log e = log 100 - 1 x 0,434295 = 2 - 0,434295 = 1,565705
número esperado com 0 anômalos = antilog 1,565705 = 10 1,565705 = 36,7879 = 37%
Portanto,
uma amostra de 2000 RN têm 37% de não incluir casos com
tal
anomalia.
extra1. Qual é a probabilidade de ela incluir um caso dessa anomalia?
Número esperado de amostras com 1 anômalo = nu / eu
nu / eu = log n + log u - u log e = log 100 + log 1 - 1 x 0,434295
= 2 + 0 - 0,434295 = 1,565705
número
esperado com 1 anômalo = antilog 1,565705 10 1,565705
= 36,7879 = 37%
extra2.
Qual é a probabilidade de ela incluir dois casos dessa anomalia?
Número esperado de amostras com 2 anômalos = nu2 / 2eu
= nu2 / 2eu = log n + 2log u - (log 2 + u log e) = log n + 2log u - log 2 - u log e)
= log 100 + 2 x 0 - 0,301030 - 1 x 0,434295
= 2 + - 0,301030 - 0,434295 = 1,264675
número
esperado com 2 anômalos = antilog 1,264675 = 10 1,264675
= 18,39394993 = 18%
OBS.: Os
exercícios
2.12 e 2.13 correspondem aos de número 23 e 24 do capítulo
2 do livro do Dr. Bernardo Beiguelman.
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